Entidades ligadas à área de segurança pública no estado – polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros – se reúnem na manhã desta quarta-feira (30) para discutir estratégias contra o pagamento do 13º do ano passado em 11 parcelas, sempre no primeiro dia útil após o dia 20 de cada mês, e a manifestação marcada para a sexta-feira, dia 1º, em frente à Assembleia Legislativa. A categoria não descarta paralisações pontuais, com a redução da escala de trabalho ou a chamada “operação tartaruga”, em que os serviços são executados de forma mais lenta. PM anuncia 'posturas radicais contundentes'.
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Uma assembleia geral dos trabalhadores estava marcada para a tarde desta terça-feira (29) na Cidade Administrativa, mas foi cancelada em razão dos trabalhos realizados em Brumadinho, onde na sexta-feira uma barragem da Vale se rompeu, causando, até o momento, 65 mortes.
Tão logo o governo mineiro anunciou a escala de pagamento do abono natalino, a Associação dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais (AOPMBM) divulgou nota no site em repúdio à medida. “Essa notícia conseguiu piorar o que já era ruim. Como diz o ditado: 'nada é tão ruim que não possa piorar.' Parece que a Governança não quer enxergar o caos que a medida acarreta. Famílias estão endividadas, com a renda comprometida, problemas de saúde dos servidores decorrentes desta situação e, a desmotivação começa dar sinais no quartéis na prestação da segurança pública”, diz trecho do texto assinado pelo presidente da entidade, coronel Ailton Cirilo da Silva.
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(Foto: Reprodução/internet)[/caption]