Polícia Civil realiza operação "End Rauchen" e prende suspeitos de tráfico de drogas em MG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou, no início do último mês, a operação “End Rauchen”, que resultou na prisão de quatro suspeitos de participarem de uma organização criminosa, em âmbito interestadual, voltada para crimes de tráfico de drogas, incêndio a coletivos e lavagem de dinheiro. As investigações iniciaram no meio deste ano, após ataques a ônibus e instituições ocorridos na capital e em outras cidades do estado de Minas Gerais.
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Ângelo Gonçalves de Miranda Filho, conhecido como Pezão, seria um dos líderes da organização criminosa. De acordo com o Delegado responsável pelas investigações, Thiago Machado, foi possível apurar o envolvimento do grupo em diversas queimas de ônibus na capital e em cidades do Sul do Estado, ocorridas no primeiro semestre deste ano. “As ordens partiam do alto comando da organização criminosa para Pezão, que recrutava os comparsas e dava as ordens para os ataques, exigindo o envio de fotos e vídeos dos eventos para serem encaminhados aos outros líderes como uma comprovação do cumprimento e da fidelidade”, explicou o Delegado. Além disso, Pezão ostentava uma vida confortável, com vários imóveis e um veículo Toyota SW4 blindado, que foi apreendido pela PCMG.
[caption id="attachment_25882" align="alignnone" width="496"] Divulgação PCMG[/caption]
Durante as investigações, Aldemar Aparecido Rodrigues Costas, conhecido como Nonô, suspeito de participar da mesma organização criminosa, foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal, na cidade de Itatiaiuçu (MG), enquanto ia fazer entrega de certa quantidade de crack. Já o terceiro suspeito Christiano Felippe Ribeiro Silva, enteado de Nonô, também teria envolvimento e conhecimento das atividades ilícitas, tendo, inclusive, participado de ações de incêndio no bairro Alto dos Pinheiros, além de realizar a lavagem de dinheiro do grupo por meio da sua conta bancária.
Segundo o Delegado, a quarta suspeita Aline Fernanda Pereira Aguiar, foi presa temporariamente, pois, de acordo com as investigações, teria vínculo direto com Pezão e, também, o favorecia na lavagem de dinheiro, além de haver indícios de que ela negociava armas de fogo pertencentes ao grupo criminoso para terceiros.
“Há provas de envolvimento de outros indivíduos na organização criminosa, que ainda são alvos da investigação. Por isso, diligências estão sendo realizadas para o cumprimento dos mandados de prisão expedidos pela Justiça”, esclareceu Machado.

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