Romeu Zema se posiciona sobre notícia de suposto estupro

O candidato ao governo de Minas Gerais pelo partido Novo, Romeu Zema, negou qualquer envolvimento no suposto abuso sexual de uma criança de 5 anos em 2012. O episódio veio à tona nesta terça-feira (16) após a publicação de uma matéria em um jornal mineiro.
 
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O relato do suposto crime teria sido apresentado a eleitores por um instituto durante uma pesquisa de grupo "com o objetivo de encontrar os caminhos que levam um candidato à vitória".
A matéria não cita nomes, mas no fim da tarde desta terça, Zema negou, em nota, ter cometido qualquer crime. “É absurdo o que estão tentando me acusar. Não fiz, nem jamais faria, uma coisa tão repugnante", afirmou. Um documento enviado ao portal Hoje em Dia pelo partido Novo mostra que o Ministério Público de Minas (MPMG) não encontrou indícios do suposto abuso. O pai que teria apontado Zema como abusador foi acusado pela promotoria de denunciação caluniosa. Ou seja, acusar alguém de um crime mesmo sabendo que esta pessoa é inocente, motivando investigação policial.
Na nota distribuida à imprensa, Zema afirma ter sido testemunha em um processo de família em que o pai tentava tirar da mãe a guarda da filha. "A informação que tenho é que o pai inventou tantas mentiras que a Justiça o proibiu de permanecer sozinho com sua própria filha”, diz o texto.
“Isso é tão revoltante, principalmente por ser pai de dois filhos, que me recuso a continuar esse assunto e entrar nessa baixaria”, afirmou o candidato.
O Hoje em Dia teve acesso ao relatório da Polícia Civil, com detalhes do suposto abuso sexual, mostrado ao grupo de eleitores. O documento, assinado por uma delegada de Araxá, terra natal do candidato, traz trecho do que seria o relato da criança a uma psicóloga em Curitiba e o indicativo de uma médica sobre o suposto abuso. Porém, o relatório policial descarta a violência sexual com base nas "provas produzidas, declarações dos pais da menor, laudos psicológicos e médicos, depoimentos das testemunhas e informações colhidas na escola da menor". A conclusão da delegada é a de que "parecia se tratar de uma disputa pela guarda da criança" e que o pai dela teria influenciado o relato da menina.
Procurada pelo Hoje em Dia, a Polícia Civil informou que, por ser um caso antigo, só poderia se manifestar sobre o assunto nesta quarta-feira (17). A reportagem também tentou contato com o promotor e o juiz responsáveis pelo caso, mas até o momento ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto.
Confira a nota de Zema na íntegra:

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