Candidata ao Senado por Minas Gerais, a ex-presidente da República Dilma Rousseff votou na manhã deste domingo (7) em um colégio da região da Pampulha, em Belo Horizonte. Acompanhada do atual governador, Fernando Pimentel, e de outros militantes do PT. A matéria continua após a publicidade Ao sair da seção a candidata foi hostilizada por eleitores. Ela aproveitou para destacar a importância das eleições na atual conjuntura do país. "Eu acredito que hoje é um momento muito especial para o país. Nós estamos reafirmando a democracia no Brasil, esta que foi tão golpeada, tanto no processo de impeachment, como na sucessão do processo, aprovando agendas que não tiveram nenhum voto na eleição de 2014. Acredito que 2018 é a eleição da democracia e, por isso, talvez ela seja a mais importante dos últimos anos", destacou Dilma. "Não acho que a vitória de, quem quer que seja, defina o que é o Brasil. Acredito que o Brasil tem que se reencontrar com a democracia. Qualquer candidatura que comprometa a democracia, é uma candidatura perigosíssima. Hoje, o que está na pauta é se criaremos o caminho da democracia ou o do autoritarismo e do fascismo", acrescentou. Questionada sobre as pesquisas, que apontam o candidato a presidência Jair Bolsonaro (PSL) como o favorito a ocupar o cargo atualmente nas mãos de Michel Temer (PMDB), Rousseff afirmou que as consequências, caso seja confirmado na urna o favoritismo, serão gravíssimas não só para o Brasil. "Sem democracia, o país vai paralisar. Somos o maior da América Latina e temos um compromisso democrático. Por isso que vemos preocupações enormes com a candidatura de Bolsonaro, de toda imprensa internacional. Nenhum acredita que o fascismo e o nazismo são de esquerda. Para todos, dos Estados Unidos e da Europa, é de ultra-direita, e sabem as consequências dele", finalizou.