Um dia após protesto promovido pelo movimento de mulheres contra Jair Bolsonaro, grupos que apoiam o presidenciável do PSL saíram às ruas do Distrito Federal neste domingo (30), em carreata com mais de 15 mil veículos, conforme estimativa da Polícia Militar às 12h30. A concentração começou às 9h em diversos pontos da capital. Os dois lados do Eixo Monumental estão tomados de carros.
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Enquanto dirigiam pelas asas Sul e Norte, eles promoveram buzinaços, hastearam bandeiras do Brasil e imitavam a “arminha”, gesto com as mãos popularizado por Bolsonaro. No Sudoeste, o trânsito está parado.
Às 10h, quatro faixas do Eixo Monumental estavam bloqueadas pela manifestação. “O que não compreendo do movimento #EleNão é o ‘discurso contra o extremismo’. Como posso falar que ele [Bolsonaro] é desrespeitoso? São rótulos rasos. Não entendo um movimento que pede respeito e desrespeita ele. Ele tem boas propostas”, disse Rosiane Moura, servidora da Secretaria de Educação.
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“Todas as ideias atraem. Ele quer fazer o que o PT não fez. Para arrumar não tem como. Tem muita baderna. Ele fará a transição. Vai melhorar muita coisa”, afirmou Alan John, motoboy e ex-militar.
A manifestação em Brasília segue na mesma linha ocorrida em outras unidades federativas no sábado (29). Pelo menos 16 cidades também registram mobilizações favoráveis ao candidato, entre elas o Rio de Janeiro(RJ), Rio Branco (AC) e Campo Grande (MS).
#EleNão
Nesse sábado (29), dezenas de cidades no Brasil e no exterior foram palco de atos contrários a Bolsonaro. Todas as capitais tiveram manifestações contra o capitão da reserva e deputado federal por sete mandatos, que lidera as recentes pesquisas de intenções de voto para o primeiro turno, com 28%, seguido por Fernando Haddad, do PT, que tem 22%. Os atos foram coordenados pela campanha #EleNão, criada dentro de um grupo no Facebook que reúne 3,8 milhões de mulheres.
No Distrito Federal, sete mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, participaram de ato em desfavor do presidenciável. O grupo se concentrou na Rodoviária do Plano Piloto e, depois, caminhou até a Torre de TV.
Ao redor do mundo, protestos ocorreram em cidades da Argentina, Chile, Espanha, França, Portugal, Alemanha, Itália, França e Suíça. As lideranças do movimento afirmam que a campanha é para alertar a população acerca das ideias de Bolsonaro, consideradas pelos participantes como “fascistas e machistas”.
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