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Bolsonaro deixa hospital, mas agenda de campanha segue com restrições
29/09/2018 18:14
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O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, recebeu alta médica às 10h e deixou o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, no início da tarde deste sábado (29). Ele estava internado há 24 dias após ser esfaqueado durante evento de campanha no interior de Minas Gerais, em 6 de setembro. Apesar da liberação, o parlamentar deverá continuar sem compromissos públicos de campanha até o primeiro turno.
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Após deixar o hospital, Bolsonaro seguiu, escoltado por policiais militares, para o Aeroporto de Congonhas. De lá, decolou rumo ao Rio de Janeiro, onde vai passar a reta final da campanha para o primeiro turno. De acordo com aliados do postulante ao Palácio do Planalto, a recomendação médica é de repouso. Ele não deve participar do debate entre presidenciáveis que será promovido pela TV Record neste domingo (30).
Inicialmente, o candidato esperava ter alta antes, mas nova infecção frustrou o plano do deputado federal. De acordo com pessoas próximas do presidenciável, o quadro foi constatado depois da retirada de um cateter.
A saída de Bolsonaro do hospital ocorre em meio a uma série de denúncias contra o militar da reserva e polêmicas envolvendo a própria equipe de campanha.
Gustavo Bebbiano, presidente do PSL, informou que o candidato segue com a saúde frágil nos próximos 15 dias e que não fará campanha de rua. Ele avalia que, com isso, a campanha foi prejudicada.
“Porque [a campanha] não conta com muitos recursos, não aceitamos doações de empresários, fazemos uma política diferenciada. A campanha vinha sendo feita com base no contato de Bolsonaro com o público”, disse.
Bebbiano comentou sobre as polêmicas envolvendo o vice de Bolsonaro, general Mourão. “O general é um homem brilhante, uma pessoa especialmente inteligente, experiente, mas que, talvez, não tenha esse traquejo com a imprensa. Às vezes, ele pode expressar um pensamento pessoal, que não reflete o plano de governo de Bolsonaro”, declarou.
O presidente do PSL falou sobre os questionamentos de Bolsonaro a respeito da confiabilidade das urnas eletrônicas.
“O que nos incomoda é a impossibilidade da recontagem de votos. A gente tem uma contagem secreta de votos, que fica nas mãos de meia dúzia de técnicos. Infelizmente, isso contraria princípios da publicidade, transparência inerentes à administração pública”, finalizou.

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