Marcelo Aro rebate acusações de Machado e diz; é muito fácil acusar alguém de corrupto, difícil mesmo é provar

Marcelo Aro rebate as acusações de Machado que criticou a  forma de distribuição do Fundo Eleitoral do partido feita pelo deputado federal mineiro, conforme publicado no jornal O Tempo, nesta sexta-feira (28).
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Em nota,  Aro rebate as acusações e diz; que toda campanha eleitoral é a mesma coisa! Basta ganharmos corpo e começam os ataques desesperados. Nada novo sob o sol. Foi assim em 2012. Foi assim em 2014. Nesse ano não seria diferente. A única diferença é que nesse ano quem nos bate tem o maior grupo de comunicação de Minas Gerais. E ele anunciou, repetidas vezes, que não mediria esforços para me derrotar. O recado chegou dos quatro cantos do estado: “é na reta final que virão as matérias para tentar manchar a sua imagem e te tirar a eleição”. Pois é... faltam 9 dias para eleição e fui hoje contemplado com uma capa de jornal mentirosa. É muito fácil acusar alguém de corrupto. Difícil mesmo é provar. Peço sempre: mostrem um único processo que respondo em meus seis anos de vida pública. Não tem. Sou ficha limpa. Essa verdade jornal algum é capaz de destruir com mentiras ou falsas acusações. Acredito mesmo que no fim, a verdade sempre vence. Por isso seguirei com o trabalho de porta em porta, de voto em voto. É assim que conquistaremos mais quatro anos de mandato para continuar com nosso único objetivo que é transformar vidas. Vamos em frente.

Razões do rompimento das relações com Vittorio Medioli.

Marcelo Aro descreve abaixo as razões que o levaram a romper relações com Vittorio Medioli, ex-deputado, atual prefeito de Betim, dono do Grupo Sada, dos jornais O Tempo, Super Notícia, Pampulha e da Rádio SuperFM.  
Porque briguei com Vittorio Medioli, dono do "O TEMPO"
  Um dos grandes erros que estamos sujeitos a cometer na vida pública é fazer alianças com pessoas que aparentemente mostram ser uma coisa e na verdade são outra. Sempre tento me policiar para evitar isso, mas tenho que admitir que já errei. Ainda jovem, em minha primeira candidatura para Deputado Federal, recebi o apoio do empresário Vittorio Medioli, ex-deputado, atual prefeito de Betim, dono do Grupo Sada, dos jornais O Tempo, Super Notícia, Pampulha e da Rádio SuperFM. Na época, o apoio, admito, foi útil. Foram publicadas (o cache do Google está aí para provar) matérias tão favoráveis e tão elogiosas a mim que chegaram a me deixar constrangido. A vida, o exercício parlamentar, meus filhos... tudo isso contribuiu para que eu amadurecesse e percebesse que alguns apoios podem vir com outros interesses. Ter aceitado esse, me custou caro. Vittorio me cobrava cargos no meu gabinete e tentava dar ordens de quem eu deveria apoiar ou o que deveria fazer. No começo, cedi no que pude, sem ferir meus princípios ou a lei. Nomeei indicados por ele – que cumpriam expediente em Brasília e Betim – e busquei sempre escutar as suas sugestões. Percebi que era muito, quando os pedidos já eram até mesmo relacionados a convocar pessoas a CPIs a pedido dele, ou quando Medioli queria determinar meu voto em projetos de lei sem discutir ou defender seu ponto de vista. Por fim, ele quis me impor uma coligação partidária em Belo Horizonte, sem qualquer alinhamento ideológico, apenas para conseguir uma legenda para sua coligação em Betim, na sua campanha de prefeito. Mantive o meu compromisso com os 62 candidatos do PHS e lancei chapa pura, elegendo 04 vereadores na Câmara Municipal. Optei, então, pelo rompimento. Demiti os indicados por ele e deixei de atender aos seus pedidos, me restando mais tempo para me dedicar às causas em que eu sempre acreditei, como a das pessoas com doenças raras. A vida nos ensina: se eu tivesse ficado apenas com minha militância, meus conhecidos, aqueles que apoiavam minha candidatura e minhas ideias, muito provavelmente, embora tivesse tido menos votos do que tive, teria sido eleito da mesma maneira – já que tive muito mais do que precisava para alcançar a cadeira. Sei que cada rompimento tem um custo – e sei que pagarei, politicamente, por ter cometido o erro de aceitar esse apoio tão controverso. Certa vez, quando visitava uma cidade do Norte de Minas, escutei de uma pessoa bem próxima dele: “você ainda vai se arrepender do apoio que está tendo”. À época não entendi bem, mas hoje faz total sentido. É por isso que esclareço a vocês que rompi, cortei relações com o Vittorio Medioli, dono do Jornal O Tempo. E é por esse motivo que surgiram – e tenho certeza que surgirão mais - matérias me atacando sem motivo no jornal e em outros veículos que o empresário tem influência. É dessa forma que Vittorio lida com os ex-aliados politicos: basta procurar notícias sobre os irmãos Ciro e Carlaile Pedrosa, por exemplo. Hoje tenho plena consciência que não sou o primeiro e não serei o último. No estilo Medioli, de quem acredita estar acima do bem e do mal, já recebi inúmeros recados que ele tem o objetivo claro de destruir a minha imagem e me tirar da vida pública. Portanto, ataques serão feitos até o dia da eleição. Que sorte a nossa de viver em uma democracia. Enquanto os cidadãos mineiros acharem que eu os represento bem, Vittorio terá trabalho! Não me intimidarei ou recuarei em função dessa perseguição política. Optei pela franqueza completa, porque tentar resolver esse problema só me deixaria mais enrolado com o dono do jornal. E essa relação já me fez mal demais. É hora de começar de novo. E nesse recomeço, tudo que eu quero é distância de gente com “cara de ovelha e mente de raposa da velha política”. A integra das declarações podem ser consultadas aqui.
 
 

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