
- 14/05/2025 - Itapecerica/MG
Os advogados do empresário Celso Frare – dono da Ouro verde e preso na operação Rádio Patrulha, na terça-feira – apresentaram judicialmente, nesta sexta-feira (14), um pedido para que seja aberta uma conta bancária para depositar um cheque de R$ 917 mil, que seria o valor a ser devolvido aos cofres públicos por irregularidades por ele praticadas no programa Patrulha do Campo.
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No mesmo documento, os advogados alegam que em depoimento prestado na quinta-feira (13), Frare falou “toda a verdade” e assumiu que fez pagamentos irregulares, destinados ao grupo político de Beto Richa, há mais de cinco anos.
Citando a delação de Tony Garcia – a quem chama de “biltre e chantagista”, com credibilidade duvidosa –, que teria indicado o recebimento de três remessas de R$ 200 mil, R$ 300 mil e R$ 220 mil, feitas por Frare, o empresário se propôs a depositar o valor do cheque, que seria o valor corrigido.
A investigação indica que o empresário participou de um esquema para fraudar a licitação de maquinário pesado para estradas rurais, combinando lotes e repassando parte do valor que recebia. Ele aparece em conversas gravadas por Tony Garcia e também em um vídeo, em que Frare aparece quem maços de notas de R$ 100, que seriam um dos pagamentos.
