Não são uma, duas ou três matérias abordando cada passo do presidenciável Jair Bolsonaro, mas várias por dia, publicadas por veículos como o UOL, o portal G1, VEJA, Folha e Estadão, apenas como exemplo, todas trazendo informações com alguma distorção, omissão ou má interpretação dos fatos relacionados ao candidato.
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O portal UOl, por exemplo, foi um dos veículos que repercutiram largamente a informação de que “Bolsonaro decide não participar de novos debates com adversários“. Todavia, a própria matéria informa que a suposta declaração foi transmitida por Gustavo Bebiano, presidente do PSL, e não pelo candidato. Ou seja, o título não corresponde à realidade, já que Bolsonaro não fez tal afirmação.
Com um pouco mais de atenção, observa-se que o “não participar” se referiu, na verdade, ao embate que promovido pela Jovem Pan e não aos demais. Mas o título da matéria, entretanto, faz o leitor entender de forma generalizada a não participação, como também fizeram o G1, o EXTRA e a VEJA com o título “Bolsonaro não deve mais participar de debates com adversários“.
Agora a informação divulgada é outra. Tanto a VEJA como o UOL, por exemplo, dizem que “Bolsonaro recua..“, decidindo participar dos debates. A matéria apresenta um jogo de disse-me-disse, fazendo parecer uma coisa com a fala do presidente do PSL, Gustavo Bebiano, e outra com a opinião do próprio Bolsonaro.
A intenção obvia nisso é confundir o leitor através da indução de pensamento mediante o título da matéria. Uma vez lido o título, o leitor desatento já possui uma conclusão, especialmente se não tiver o trabalho de ler o conteúdo da “reportagem”, o que a maioria não faz.
Eles temem perder o controle de uma agenda cultural e econômica
O exemplo acima é apenas um dos inúmeros que você pode agora mesmo encontrar se acessar alguma dessas mídias. Quando a informação não é distorcida, ela é especulativa e fútil, como no caso em que Bolsonaro pergunta a uma criança se ela sabe atirar. Acompanhe o trecho retirado do Estadão:
“O candidato do PSL à Presidência da República nas eleições 2018, Jair Bolsonaro, voltou nesta quinta-feira, 23, a ensinar uma criança a fazer um gesto de ‘arma’ com a mão em um ato público de campanha. A um garoto que estava em seus braços com a farda infantil da Polícia Militar, o presidenciável disse: ‘Você sabe atirar? Você sabe dar tiro? Atira. Policial tem que atirar'”.
O leitor comum talvez não perceba alguns termos que de forma muito sutil induzem a noção de erro cometido pelo candidato, como por exemplo, “foi flagrado”. Na linguística, palavras trazem consigo determinadas impressões que são associadas durante a leitura. “Flagrar”, por exemplo, está associado ao crime e à imoralidade. Esta é a impressão que “soa” na mente do leitor menos crítico.
O que está por trás do ataque em massa contra Jair Bolsonaro é a sobrevivência de uma agenda cultural alinhada com às ideologias majoritariamente de esquerda, onde a grande mídia possui um papel fundamental para essa manutenção.
Não se trata de uma visão política relacionada ao projeto econômico para o país, apenas. Se engana quem pensa que os grandes donos da mídia estão realmente preocupados com a política econômica de Paulo Guedes (possível futuro Ministro da Fazenda no Governo Bolsonaro). Eles não querem perder o apadrinhamento estatal de campanhas publicitárias e, principalmente, o controle sobre a informação:
“Desde o governo Lula, a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência, responsável pelo maior aporte de verbas públicas em publicidade, aumentou de forma expressiva o número de veículos aptos a dividir o bolo. Em 2000, eles eram 500. No ano passado, somaram 8.519, dos quais 4.281 foram contemplados com contratos”, disse Margareth Codraiz Freire, Presidente da Associação dos Diários do Interior (ADI), segundo o Correio do Brasil.
A população compra o que é credível. Uma vez que você expõe a mentira dos grandes veículos, eles perdem credibilidade e consequentemente entram em falência. É o que está acontecendo com a editora Abril, que este ano já anunciou o fim de dez revistas, podendo demitir 300 funcionários por conta disso.
Jair Bolsonaro, uma ameaça para quem?
A possível vitória de Jair Bolsonaro nas eleições desse ano constitui uma ameaça real para a grande mídia, uma vez que ela está comprometida com a agenda internacional, por exemplo, da ONU, que já se mostrou favorável ao ex-presidente condenado, Luiz Inácio Lula da Silva, e é a maior organização promotora do aborto, drogas, ideologia de gênero e da perseguição aos valores judaico-cristãos no mundo.
Felizmente na atualidade temos a internet como alternativa de informação, com veículos de pequeno porte oferecendo o contraponto para a população.
Se o jornalismo ético, imparcial e responsável já faliu no Brasil, cabe ao povo procurar os veículos que atendem suas expectativas e ajudar no crescimento deles, divulgando esses contrapontos. O que não podemos é ter a ingenuidade de confiar nas mesmas fontes, pois caso contrário seremos o eterno país do carnaval, da corrupção e do futebol.