O fornecimento de 126 mil refeições por dia no sistema prisional de Minas Gerais passará a ser feito em embalagem de isopor. O gasto passará de R$ 25,654 milhões por ano para R$ 51,968 por ano.
Quem confirma é o presidente do Sindicato das Empresas e Refeições coletivas de MG, Eder Ribeiro.
Nem é só isso. Ele faz alerta para os riscos. “O transporte, armazenamento e o descarte... tudo é um absurdo. Ninguém recicla isopor”.
Em nota, o Governo de Minas alega que o marmitex de alumínio vem sendo substituído pelo de isopor nos atuais editais de licitação, considerando que o isopor proporciona um melhor acondicionamento dos alimentos.
O Estado alega que as tampas das novas embalagens são mais resistentes e não se abrem durante o transporte, melhorando assim a aparência e qualidade da alimentação fornecida.
Ainda segundo o Governo de Minas, essa substituição não causará impacto financeiro nem ambiental, pois, de acordo com a Lei Federal de Logística Reversa, as empresas fornecedoras também são responsáveis pelo recolhimento do material e encaminhamento para postos de reciclagem.
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