De acordo com o relatório, a concentração do mercado global de alimentos acaba “espremendo” as cadeias de fornecimento pelo menor valor dos seus produtos, restando aos trabalhadores e produtores uma renda insuficiente para uma vida digna, trabalho análogo à escravidão e perda de suas terras. Enquanto os supermercados ficam com uma parcela cada vez maior do que é gasto em suas lojas, em alguns casos, cerca de 50%, a parcela que fica com trabalhadores e produtores rurais pode ser menos de 5%.
“O resultado é o sofrimento humano generalizado entre mulheres e homens que produzem alimentos para supermercados em todo o mundo. Do trabalho forçado a bordo de navios de pesca no Sudeste Asiático, passando pelos salários miseráveis nas plantações de chá indianas, até a fome enfrentada por trabalhadores das fazendas de uva na África do Sul, o desrespeito aos direitos humanos e trabalhistas é muito comum nas cadeias de fornecimento alimentar”, diz o relatório.
A consultoria de pesquisa Bureau for the Appraisal of Social Impacts for Citizen Information, contratada pela organização, estudou a cadeia de 12 produtos de países em desenvolvimento que são vendidos nos supermercados europeus e norte-americanos: suco de laranja (Brasil), café (Colômbia), chá (Índia), cacau (Costa do Marfim), banana (Equador), uva (África do Sul), vagem (Quênia), tomate (Marrocos), abacate (Peru), arroz (Tailândia), camarão (Indonésia, Tailândia e Vietnã) e atum (Indonésia, Tailândia e Vietnã).
- 24/10/2025 - Itapecerica/MG
As grandes redes de supermercados também são responsáveis pela pobreza e pelas condições precárias de trabalho na cadeia de fornecedores de alimentos, onde estão trabalhadores rurais e pequenos e médios agricultores. É o que revela o relatório Hora de Mudar – Desigualdade e sofrimento humano nas cadeias de fornecimento dos supermercados, lançado hoje (21) pela organização não governamental Oxfam.
A matéria continua após a publicidade
De acordo com o relatório, a concentração do mercado global de alimentos acaba “espremendo” as cadeias de fornecimento pelo menor valor dos seus produtos, restando aos trabalhadores e produtores uma renda insuficiente para uma vida digna, trabalho análogo à escravidão e perda de suas terras. Enquanto os supermercados ficam com uma parcela cada vez maior do que é gasto em suas lojas, em alguns casos, cerca de 50%, a parcela que fica com trabalhadores e produtores rurais pode ser menos de 5%.
“O resultado é o sofrimento humano generalizado entre mulheres e homens que produzem alimentos para supermercados em todo o mundo. Do trabalho forçado a bordo de navios de pesca no Sudeste Asiático, passando pelos salários miseráveis nas plantações de chá indianas, até a fome enfrentada por trabalhadores das fazendas de uva na África do Sul, o desrespeito aos direitos humanos e trabalhistas é muito comum nas cadeias de fornecimento alimentar”, diz o relatório.
A consultoria de pesquisa Bureau for the Appraisal of Social Impacts for Citizen Information, contratada pela organização, estudou a cadeia de 12 produtos de países em desenvolvimento que são vendidos nos supermercados europeus e norte-americanos: suco de laranja (Brasil), café (Colômbia), chá (Índia), cacau (Costa do Marfim), banana (Equador), uva (África do Sul), vagem (Quênia), tomate (Marrocos), abacate (Peru), arroz (Tailândia), camarão (Indonésia, Tailândia e Vietnã) e atum (Indonésia, Tailândia e Vietnã).
De acordo com o relatório, a concentração do mercado global de alimentos acaba “espremendo” as cadeias de fornecimento pelo menor valor dos seus produtos, restando aos trabalhadores e produtores uma renda insuficiente para uma vida digna, trabalho análogo à escravidão e perda de suas terras. Enquanto os supermercados ficam com uma parcela cada vez maior do que é gasto em suas lojas, em alguns casos, cerca de 50%, a parcela que fica com trabalhadores e produtores rurais pode ser menos de 5%.
“O resultado é o sofrimento humano generalizado entre mulheres e homens que produzem alimentos para supermercados em todo o mundo. Do trabalho forçado a bordo de navios de pesca no Sudeste Asiático, passando pelos salários miseráveis nas plantações de chá indianas, até a fome enfrentada por trabalhadores das fazendas de uva na África do Sul, o desrespeito aos direitos humanos e trabalhistas é muito comum nas cadeias de fornecimento alimentar”, diz o relatório.
A consultoria de pesquisa Bureau for the Appraisal of Social Impacts for Citizen Information, contratada pela organização, estudou a cadeia de 12 produtos de países em desenvolvimento que são vendidos nos supermercados europeus e norte-americanos: suco de laranja (Brasil), café (Colômbia), chá (Índia), cacau (Costa do Marfim), banana (Equador), uva (África do Sul), vagem (Quênia), tomate (Marrocos), abacate (Peru), arroz (Tailândia), camarão (Indonésia, Tailândia e Vietnã) e atum (Indonésia, Tailândia e Vietnã).
Siga-nos no Instagram, Threads, Facebook, Twitter e entre para nosso grupo no WhatsApp
Leia também
DN
