A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Oliveira, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, emitiu um alerta urgente sobre um novo golpe que tem feito vítimas na cidade e nas proximidades. O esquema, que se espalha rapidamente, consiste em criminosos se passando por advogados para extorquir dinheiro de pessoas que têm processos judiciais em andamento.
De acordo com o presidente da 68ª Subseção da OAB, Fabrício Rocha, os golpistas entram em contato com as vítimas, muitas vezes idosos, informando que há um crédito a ser recebido em um processo judicial. Para dar credibilidade ao golpe, eles utilizam dados pessoais da vítima obtidos de forma ilegal, como o nome completo e o número do processo.
A mecânica do golpe
Segundo o presidente da OAB Oliveira, a principal característica do golpe é a solicitação de pagamentos via PIX. "Eles solicitam transferências via PIX, alegando que o valor é uma taxa ou custo necessário para a 'liberação do crédito'", explicou Fabrício Rocha. No entanto, é importante ressaltar que não existe esse tipo de cobrança em processos judiciais, seja para liberar valores, seja para qualquer outro tipo de procedimento.
O presidente da Ordem também reforçou que nenhum advogado ou escritório de advocacia sério irá solicitar transferências dessa natureza. A prática vai contra o Código de Ética e Disciplina da OAB.
Recomendações da OAB para evitar ser vítima:
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Desconfie de contatos inesperados: Se você receber um contato de um suposto advogado solicitando um pagamento, redobre a atenção. Não realize pagamentos sem antes confirmar a veracidade da informação.
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Não realize pagamentos via PIX para desconhecidos: A solicitação de PIX para "liberar" valores é um forte indicativo de golpe.
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Confirme a identidade do profissional: Sempre procure o nome do advogado na OAB e, em caso de dúvida, entre em contato com o escritório de advocacia para verificar a autenticidade da solicitação.
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A OAB de Oliveira reforça a importância de a população ficar atenta e não ceder à pressão dos golpistas. A melhor forma de se proteger é sempre confirmar a identidade de quem está fazendo a solicitação e não realizar pagamentos suspeitos.