Na tarde de quinta-feira (10), no bairro Taquaril, na região Leste de Belo Horizonte, uma mulher de 42 anos foi presa sob a acusação de assassinar seu namorado. A mulher alegou que o homem, de 34 anos, teria tentado estuprar a sua filha de apenas 11 anos, levando a uma série de eventos que culminaram em sua morte.
De acordo com informações da Polícia Militar, o crime ocorreu por volta das 23h. A mulher, em um relato aos policiais, afirmou que começou a notar investidas sexuais do namorado contra sua filha. Naquela noite, após retornar para casa aparentemente sob efeito de drogas, o homem teria tocado na menina, o que provocou a ira da mulher. Em um impulso de desespero e proteção, ela decidiu agir.
Para incapacitar o namorado, a mulher misturou um remédio controlado em sua bebida, o que o fez adormecer rapidamente. Em seguida, a mulher teria pego uma faca e iniciado um ataque contra ele, causando diversos ferimentos no corpo. Posteriormente, em ato contínuo, ela cortou os órgãos genitais do homem e colocou-os na boca dele. Para ocultar o crime, a mulher ateou fogo no corpo.
O crime só foi descoberto quando um vizinho ficou alarmado ao ver um jovem, que se suspeita ser um cúmplice da mulher, carregando o corpo pela rua Desembargador Braulio. O vizinho imediatamente acionou a polícia, que rapidamente chegou ao local e prendeu a mulher.
Além da mulher, um jovem de 17 anos, que teria ajudado no transporte do corpo, está sendo procurado pela polícia. As autoridades não divulgaram sua identidade, mas um alerta foi emitido para tentar localizá-lo. A criança envolvida no incidente foi encaminhada para procedimentos médicos e psicológicos de emergência, visando avaliar seu estado de saúde após o crime.
O caso agora está sendo conduzido pela Polícia Civil, que dará continuidade às investigações para esclarecer todos os detalhes do crime e o papel de cada envolvido.
As autoridades reiteraram a importância de denunciar qualquer tipo de abuso ou violência, especialmente em situações envolvendo crianças. O desespero da mãe, embora compreensível sob as circunstâncias, chamou a atenção para a necessidade de apoio e orientação para situações de potencial violência familiar.