A espera por benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) alcançou um novo patamar alarmante em dezembro de 2024, com a marca de 2.020.305 requerimentos pendentes. Este volume representa o maior já registrado durante a atual gestão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, expondo desafios significativos na eficiência da autarquia.
Os dados, divulgados apenas em abril através do portal da transparência do INSS, revelam a dimensão da problemática. O principal componente deste acúmulo é o estoque previdenciário, que contabiliza 1.003.454 pedidos. Em seguida, destacam-se os benefícios assistenciais, com 408.099 solicitações aguardando análise, os requerimentos em exigência com o segurado, somando 317.143, e os pedidos reiterados, que chegam a 302.609.
Aumento Expressivo em Relação a Novembro
O crescimento da fila é notável quando comparado aos números de novembro, quando o INSS contabilizava pouco mais de 1,9 milhão de pedidos pendentes. Este aumento agrava a situação de milhares de brasileiros que dependem dos benefícios para sua subsistência.
Tempo de Espera Aumenta, Contrariando Expectativas
Paralelamente ao aumento do número de requerimentos, o tempo médio de espera para a concessão dos benefícios também apresentou elevação. Em dezembro, o prazo subiu para 42 dias, ante os 39 dias registrados em novembro. Essa dilatação preocupa, pois se aproxima do limite legal de 45 dias estabelecido para a análise dos pedidos.
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Apesar da expectativa de redução do tempo de espera para 30 dias até junho, conforme anunciado pelo presidente do INSS, os dados recentes indicam uma trajetória contrária à meta estabelecida. A ineficiência no processamento dos requerimentos impacta diretamente a vida dos cidadãos, gerando incertezas e dificuldades financeiras.
O governo federal enfrenta pressão para implementar medidas eficazes que agilizem a análise dos processos e reduzam a fila de espera do INSS, garantindo o acesso rápido e eficiente aos benefícios previdenciários e assistenciais para a população brasileira.
