Trump afirma que EUA não precisam do Brasil e da América Latina

Washington, D.C. – Em cerimônia realizada na última segunda-feira (20) marcando seu primeiro dia de mandato, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que os EUA não necessitam do Brasil e da América Latina. A afirmação contundente gerou repercussão imediata e levanta questionamentos sobre o futuro das relações diplomáticas entre os países.

Respondendo à jornalista Raquel Krahenbuhl, do Globo News, sobre uma proposta de paz para a guerra na Ucrânia elaborada por Brasil e China, Trump afirmou: "Eles precisam muito mais de nós do que nós precisamos deles. Na verdade, não precisamos deles, e o mundo todo precisa de nós". A declaração veio após o presidente afirmar desconhecer o envolvimento do Brasil na proposta de paz, dizendo: "Acho ótimo, estou pronto para discutir [propostas de paz]. O Brasil está envolvido nisso? Não sabia".

A declaração de Trump sobre a irrelevância da América Latina para os EUA contrasta com a tradicional importância geopolítica e econômica da região. Analistas políticos apontam para um possível recrudescimento do isolacionismo americano, com foco em políticas internas e priorização dos interesses nacionais em detrimento de alianças estratégicas. A postura do presidente pode impactar significativamente acordos comerciais, cooperações em segurança e outras áreas de interação entre os países.

Trump anuncia barreiras tarifárias contra o Brasil e outros países

Além das declarações polêmicas sobre a América Latina, Trump anunciou a intenção de implementar barreiras tarifárias contra diversos países, incluindo o Brasil. A medida, segundo o presidente, visa proteger a economia americana e priorizar os interesses nacionais. Ainda não foram divulgados detalhes sobre quais produtos serão afetados e a porcentagem das tarifas a serem aplicadas. Especialistas preveem que a medida pode gerar retaliações comerciais e impactar negativamente o comércio internacional.

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Endurecimento da política migratória

Em seus primeiros atos como presidente, Trump também assinou decretos que endurecem a fiscalização de migrantes, adotando uma postura mais rígida em relação à imigração. As novas medidas reforçam o controle de fronteiras e dificultam a entrada de imigrantes nos Estados Unidos, cumprindo promessas de campanha do presidente. Organizações de direitos humanos criticam as medidas, alegando que elas podem violar direitos fundamentais e prejudicar a integração de imigrantes na sociedade americana. Mais detalhes sobre os decretos assinados ainda não foram divulgados.

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