Empresário é preso por dirigir embriagado e causar engavetamento um dia após condenação por homicídio no trânsito

Um empresário de 50 anos foi preso na noite de terça-feira (17) após causar um engavetamento envolvendo sete carros e uma motocicleta no bairro Castelo, região da Pampulha, em Belo Horizonte. O acidente aconteceu um dia após o empresário ser condenado a 7 anos de prisão por outro acidente fatal ocorrido em 2021.

Segundo informações da Polícia Militar (PM), o acidente teve início na Avenida Altamiro Avelino Soares e terminou na Rua Castelo Lamego. O empresário, que dirigia uma Mercedes Benz, tentou fugir do local após a colisão, mas foi contido por populares até a chegada da polícia. A PM constatou sinais claros de embriaguez, como olhos avermelhados, hálito etílico e andar cambaleante. O teste do bafômetro confirmou a suspeita, registrando 0,70 mg/l de álcool por litro de ar expelido.

 

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Reincidente em crimes de trânsito

O motorista, dono de uma madeireira, já havia sido condenado na segunda-feira (16) a 7 anos de prisão em regime semiaberto por um acidente ocorrido em janeiro de 2021. Na ocasião, ele dirigia com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida desde 2015 e, sob efeito de álcool (0,76 mg/l), colidiu com outro veículo na Avenida Presidente Carlos Luz, provocando um incêndio que matou um homem de 65 anos e sua neta de 14 anos. A juíza Alessandra de Souza Nascimento Gregório, responsável pela condenação, também determinou a suspensão da habilitação do empresário por 10 meses, considerando os crimes de duplo homicídio culposo, duas lesões corporais culposas e condução de veículo sob efeito de álcool.

Novo acidente levanta questionamentos sobre a segurança no trânsito

Apesar do grande susto e dos danos materiais causados no engavetamento de terça-feira, felizmente não houve feridos. No entanto, a reincidência do empresário em crimes de trânsito, especialmente sob influência de álcool, levanta sérias preocupações sobre a eficácia das leis e medidas punitivas, além da segurança nas ruas de Belo Horizonte. O caso reacende o debate sobre a necessidade de punições mais rigorosas para motoristas que insistem em dirigir embriagados, colocando em risco a vida de outras pessoas.

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