Policial da Rota é morto em Santos (SP) durante patrulhamento; governo promete punição

Nas redes sociais, governador Tarcísio de Freitas lamentou e prestou solidariedade à família; secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, garantiu que ninguém ficará impune

Um policial militar da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) foi morto na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, na tarde de sexta-feira (2). De acordo com a corporação, o soldado Samuel Wesley Cosmo foi atingido durante um patrulhamento de rotina. O PM chegou a ser socorrido e levado ao pronto-socorro da Santa Casa, contudo, não resistiu. A morte do soldado Cosmo foi anunciada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em uma rede social. “Com muito pesar, recebi há pouco a notícia da morte do Soldado PM Samuel Wesley Cosmo, vítima da ação de criminosos durante patrulhamento em Santos. Identificaremos e prenderemos os responsáveis por atacar nossa polícia. Minha solidariedade a todos os familiares e amigos de Samuel”, escreveu Tarcísio no X (antigo Twitter). Batalhões do policiamento de Choque foram enviados da capital em direção ao litoral devido ao disparo contra o soldado.

O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, também se pronunciou em uma rede social na noite de sexta-feira, afirmando que está em Santos no início da operação para localizar os responsáveis pelo crime. “Estou em Santos, onde iniciamos uma operação para localizar os criminosos que covardemente balearam o Sd Cosmo, policial de Rota, durante incursão em região sob influência do crime. Daremos todo o apoio à família e não pouparemos esforços para que esse crime não fique impune”, escreveu. O ataque ao policial militar da Rota nesta sexta-feira é mais um episódio de violência que assola a região litorânea.

Em 27 de julho do ano passado, o soldado Patrick Bastos Reis, de 30 anos, também lotado na Rota, foi morto durante uma ação em Guarujá, também no litoral paulista. Após o assassinato, a gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) iniciou a Operação Escudo. Entre os dias 28 de julho e 5 de setembro, pelo menos 28 pessoas foram mortas em Guarujá e Santos. Uma segunda fase da Operação Escudo ocorreu na Baixada Santista entre setembro e outubro, resultando na morte de oito pessoas após um ataque contra um policial militar aposentado em São Vicente.

 

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