A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) se manifestou após críticas do governador Romeu Zema e várias outras autoridades às “saidinhas temporárias”. Zema questionou a medida, pelas redes sociais, após um policial militar ser baleado na cabeça durante uma perseguição no bairro Novo Aarão Reis. Um dos criminosos tinha recebido o benefício e não retornou ao sistema prisional.
A Amagis defende a lei que estabelece o benefício. Segundo a nota, o crime foi uma “descomunal agressão de um preso em saída temporária” e um reflexo da sociedade brasileira, “cada vez mais violenta, armada e intolerante”. As críticas à legislação que autoriza as “saidinhas” foram consideradas dissociadas da realidade, pela entidade, já que o autor do crime beneficiado tinha direito de sair para trabalhar todos os dias desde novembro de 2023 e não apresentava faltas graves, até então. Foi explicado também que o Juiz de Execução Penal acompanhava o caso para que as medidas fossem cumpridas, objetivando a reintegração social do preso.
Ao final da nota, a Associação dos Magistrados Mineiros descreve como lamentável a relação feita pelo caso do policial, descrita como “tragédia experimentada pelo corajoso Sargento”, aos benefícios previstos pela legislação.