Câncer e pesquisas científicas: Um desafio para a Saúde Pública no Brasil

Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Combate ao Câncer) o Brasil deverá registrar 704 mil novos casos de câncer a cada ano entre 2023 a 2025.
Os desafios que esses números representam para o país e sem dúvida muito preocupantes, atualmente 10% dos municípios brasileiros já possuem o câncer como principal causa de morte, em contrapartida, o Brasil ainda não possui uma política pública de investimentos em pesquisas contra o câncer.
O cenário ainda é mais sério se incluirmos a nova realidade do país em poucas décadas, um Brasil com uma população muito significativa de idosos, hoje já são 10,7% da população, um grupo de risco, dados do INCA revelam que 70% dos cânceres são diagnosticados em idosos.
Em 2022 o SUS (Sistema Único de Saúde) investiu 3%, um total de R$4 bilhões de reais, um número ainda muito aquém das necessidades de um país que só em 2019 teve 232.040 mortes associadas ao câncer.
O tema é assunto de destaque em países como França, Áustria e Suíça, esses três países são os que oferecem o maior suporte de medicamentos, é o que concluiu uma pesquisa realizada pela Fundação karolinska, de Estocolmo. Nos países citados a taxa de sobrevivência é muito alta através de duas linhas principais, o acesso à medicação e o apoio de uma indústria farmacêutica capaz de atender as demandas locais a preços mais baixos.
O Brasil irá nas próximas décadas enfrentar o envelhecimento de sua população e o aumento do número de câncer, é urgente o aumento em pesquisas científicas na oncologia, o foco na prevenção e uma obra de obra especializada no setor científico para inovar e salvar vidas, o Brasil do futuro irá travar uma dura batalha contra o câncer, que estejamos preparados.

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Colunista
David Müller
davidmuller2oo6@yahoo.com.br

David Müller 
MBA em Administração Pública: Gestão, Planejamento e Orçamento (PUC/MG)
Especialista em Direito Administrativo (PUC/ MG)
Formado em Direito (PUC/ MG) e em Gestão Pública (Estácio/ RJ).