Os debates recentes sobre o ativismo judicial parece chegar com força no debate público brasileiro, o papel da suprema corte e seu papel ao lidar com a política agora será pauta do congresso nacional, pelos menos ao que tudo indica, lembrando sempre a frase de Tancredo Neves “A política é como as nuvens, você olha é está de um jeito, pouco depois já muda”.
O discurso de despedida da agora ex-ministra Rosa Weber decifra bem o que passa na cabeça de grande parte dos ministros da corte, o papel de seres iluminados e condutores da história ou no mínimo os “guardiões da minoria”.
Claro a corte já entendeu bem o mantra e sob o jargão “em defesa da democracia” eles acham que podem tudo, pois óbvio possuem bons motivos, assim como Hitler e Stalin sempre tiveram bons motivos para cometerem seus crimes e sufocarem qualquer tipo de oposição.
Criticar a corte agora é quase crime, por quê? Porque eles são a democracia, imagino que Luis XIV deixou escola a maneira tupiniquim “.la démocratie c’est moi”
Querem legislar sobre o aborto, drogas e o marco temporal, qual o motivo? Simples, a esquerda entendeu que no congresso ela não tem base para aprovar tais medidas, com isso ela se socorre a corte, que claro tem bons motivos para fazer acontecer, por quê? Eles são a própria democracia, eles entendem do assunto, já o congresso nacional é apenas uma caixa baixa formada por cidadãos de segunda classe, ora não é o congresso eleito pelo povo? É, mais sabe como é, eles não têm essas características iluministas que quase os aproximam de seres deuses, então não sabem o que fazem.
Só um congresso altivo, corajoso e prudente pode colocar freio nessa turma de trapalhões com síndrome de iluminados que tomou conta da Suprema Corte, combater injustiças sempre foi uma característica dos mineiros e agora Minas não virara às costas ao Brasil! Marcharemos contra a juristocracia.