Emissora cobra responsáveis para que agressores sejam devidamente punidos pela Justiça brasileira
A Rede Globo de Televisão se manifestou em relação à agressão sofrida por uma jornalista da emissora na noite de terça-feira (30), no Palácio Itamaraty. Em confusão com agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e seguranças do ditador venezuelano Nicolás Maduro, a repórter Delis Ortiz levou um soco no peito.
Em nota divulgada originalmente no Jornal Nacional, o canal de TV lamentou o episódio. Além disso, avisou: vai cobrar a devida resolução do caso, inclusive com a punição dos agressores. “A Globo repudia o ato de violência contra os jornalistas, se solidariza e aguarda as providências a serem tomadas para a punição dos responsáveis.”
A repórter da Globo não foi a única a ser alvo de agressão por parte de agentes do GSI e seguranças de Maduro. Sem citar nomes e números, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) confirma a agressão de outros jornalistas no evento, que contou com o ditador da Venezuela e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E claro: repudia esse tipo de situação.
“Após a reunião com presidentes da América do Sul, seguranças empurraram e agrediram os repórteres que tentaram se aproximar de Maduro”, informa a Abert. “Tais ações violentas provocaram a indignação dos profissionais presentes. Houve um princípio de tumulto”, prossegue a entidade. “É injustificável e inaceitável que em um governo democrático como no Brasil, seguranças agridam a imprensa, a exemplo do que habitualmente acontece na Venezuela.”
Assim como a Globo, a Abert cobra a devida punição dos responsáveis por agredir jornalistas brasileiros.
Viagem de Maduro ao Brasil

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, chegou ao Brasil na manhã de segunda-feira (29). No Aeroporto de Brasília, ele recebeu continência dos militares. No mesmo dia, teve reuniões com Lula. Na terça (30), participou do encontro da União de Nações Sul-Americanas, que ocorreu no Palácio Itamaraty, onde seus seguranças agrediram jornalistas.
Políticos e entidades criticaram a visita de Maduro, que consta na lista de procurados dos Estados Unidos. A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados chegou a aprovar o requerimento que pede a prisão do ditador.
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