O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), propôs nesta terça-feira (2) a unificação das duas faixas salariais que existem no Estado e um aumento no salário mínimo para R$ 1.550. A proposta agora precisa ser aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
A primeira faixa salarial, que inclui trabalhadores domésticos, de serviços de limpeza e vendedores, por exemplo, terá um reajuste de 20,7% e passará de R$ 1.284 para R$ 1.550. Já a segunda faixa, que contempla trabalhadores da área de transportes, comunicações e setores agropecuários e florestais, terá um aumento de 18,7%, passando de R$ 1.306 para R$ 1.550. A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 4,65%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O novo valor proposto pelo governo paulista é maior do que o estabelecido pelo governo federal, que anunciou um salário mínimo nacional de R$ 1.320 a partir de 1º de maio. O valor era de R$ 1.212 no ano passado e subiu para R$ 1.302 em janeiro.
O reajuste proposto por Tarcísio de Freitas foi uma promessa de campanha do governador. Durante debate no segundo turno das eleições com Fernando Haddad (PT), realizado pela TV Globo no dia 27 de outubro, Tarcísio afirmou que, se eleito, o salário mínimo em São Paulo ficaria entre R$ 1.550 e R$ 1.600.
Caso aprovada pela Alesp, a nova lei entrará em vigor no mês seguinte à sanção.
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