Controle de gastos de facção usa linguagem cifrada para dificultar a identificação da ação criminosa; "Tokio" seria o codinome do senador
O sequestro do senador Sergio Moro (União-PR) custaria R$ R$ 564 mil, de acordo com uma planilha anexada ao inquérito que investiga os planos do Primeiro Comando da Capital (PCC) contra o ex-juiz, ao qual O Antagonista teve acesso.
Uma imagem anexada aos autos mostra diálogo entre os investigados Aline Maria Paixão e Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, no qual o homem pede que Aline faça um print e guarde, “pois são importantes”. Nele está a descrição dos gastos para a execução do sequestro de Moro.
A imagem mostra linguagem cifrada, criada para dificultar a identificação da ação criminosa. “Tokio” seria o codinome para se referir a Sergio Moro e “Flamengo”, para sequestro.
A reprodução de tela que Nefo pediu para Aline guardar mostra o controle de gastos que indicava a destinação do dinheiro para a execução do plano: R$ 110 mil para a compra de um fuzil, R$ 50 mil para o sequestro, R$ 35 mil para aluguel de carro para a ação, R$ 100 mil para alugueis e R$ 35 mil para motorista. Os gastos envolvem outros valores com códigos cifrados, que totalizam os R$ 564 mil.
A expressão apareceu em uma troca de mensagens entre Aline Maria Paixão e Janeferson Aparecido Mariano Gomes, apontados como líderes do grupo.


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