População ignorou recomendações sanitárias e se juntou na tarde deste sábado (26)
Dezenas de foliões saíram às ruas de Belo Horizonte na tarde deste sábado (26). O ponto principal de encontro é na Praça Duque de Caxias, em Santa Tereza, que estava vazia pela manhã. O movimento, segundo participantes, é uma resposta à prefeitura da capital, que retirou o apoio e organização para os cortejos dos blocos de rua, mas autorizou a realização de eventos particulares com artistas famosos.
Quem participa, garante que o festejo é uma manifestação espontânea sem a organização de algum bloco específico. A publicitária Tais Café trouxe um tamborim para contribuir com a animação dos foliões. Ela contou que o cortejo deve seguir em direção à Praça da Estação. “As pessoas que estão aqui hoje são apaixonadas pelo Carnaval e que não acreditam neste Carnaval de festas fechadas. Não podemos deixar de ocupar esse espaço que custamos a conseguir”, afirma.
Tais ainda criticou a decisão da prefeitura em não apoiar a saída de blocos urbanos. “Não achei correto liberar tantas festas e não liberar o Carnaval de rua. O Carnaval de BH sempre aconteceu mesmo sem o apoio efetivo da prefeitura”, disse.
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Para Michele Elen, de 37 anos, a saída às ruas é um momento de alívio após dois anos de pandemia. “A gente não aguenta mais e se juntou”, afirmou. Ela também criticou a decisão da prefeitura.
“O Carnaval quando começou, há 10, 12, anos era assim. Não tem como prender o povo. O povo vai pra rua porque precisa disso também, não é só fazer a economia girar”, acrescentou Michele.
Segundo os participantes, o cortejo vai seguir pelas ruas do bairro Santa Tereza. Viaturas da Polícua Militar (PM) estão acompanhando o trajeto e orientando os motoristas. Não há impactos para o trânsito. Enquanto festejam pelas vias, os foliões acenam para moradores em prédios e residências.
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Fiscalização
Em nota, a PBH informou que instituiu 96 equipes de fiscalização Integrada para atuação durante o Carnaval. Os grupos são compostos por fiscais de posturas, guardas civis e agentes de fiscalização sanitária. "Essas equipes atuam em apoio as demandas do Centro Integrado de Operações, no atendimento de denúncias e na verificação de áreas de comércio e o uso de espaços públicos", explicou a prefeitura.
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