Postagem do Governador Romeu Zema no Instagram
Causou polêmica nas redes sociais uma postagem do governador feita nessa segunda-feira (21). “Os cemitérios estão cheios de pessoas insubstituíveis.”- Georges Clemenceau, publicou. A mensagem, apagada pouco tempo depois, foi vista por algumas pessoas como provocação.
Boletim de ocorrência
De acordo com o boletim de ocorrência, compareceram à sede da 6ª CIA, dois policiais militares os quais alegaram que se sentiram ameaçados pela postagem do Governador Romeu Zema na segunda-feira (21), em seu perfil oficial do Instragram a qual dizia: "os cemitérios estão cheios de pessoas insubstituíveis", frase que segundo a postagem pertence a Georges Clemenceau, sendo que ao final da postagem, ainda desejou uma boa noite.
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segundo o policial militar Alysson Felipe, essa postagem foi realizada logo após o término da mega manifestação dos servidores da segurança pública de Minas Gerais que estavam reivindicando o direito de recomposição salarial que havia sido firmado compromisso pelo governador de Minas Gerais, porém o acordo não foi cumprido; que a frase postada pelo governador demonstra, em tese, de forma irônica que aqueles que reivindicaram o seu direito a recomposição poderão serem substituídos por outras pessoas.
Ainda segundo Alysson Felipe, o sentimento da ameaça foi também devido ao declarante ter realizado diversas denúncias em desfavor do estado e principalmente se posicionado nas redes sociais pela manifestação dos servidores de segurança pública de Minas Gerais devido a promessa que não foi cumprida e que o Governador Romeu Zema no programa pânico teria dito que por mês chega de sete a oito demissões de policiais militares em sua mesa, as quais ele assina.
Segundo o Cb/PM Cleines Oliveira se sentiu ameaçado pela referida publicação, em tese feita pelo governador do estado de Minas Gerais Romeu Zema. Ainda segundo o Cb/PM Cleines de Oliveira, teme pela sua própria vida e pela vida de familiares, não somente pela publicação como também devido a possibilidade de retaliações devido a diversas denúncias feitas através de documentos administrativos e criminais via redes sociais; que inclusive já cientificou o ministério público de Minas Gerais através dos promotores de justiça Dr. Turíbio da 9ª promotoria do tribunal de justiça militar, Dra. Joana Rezende da 18ª promotoria de direitos humanos, Dra. Rita de Cassia promotora de justiça do controle da atividade externa policial da comarca de Juiz de Fora, Dr. Ailton Magalhães defensor público do estado de Minas Gerais, Dra. Silvana Lobo defensora pública coordenadora do tribunal de justiça militar do estado de Minas Gerais, bem como ao delegado de polícia federal de BH, aos quais requereu a inclusão sua e de seus familiares no programa de proteção a testemunha, devido ao temor de que possam atentar contra a integridade física sua e de seus familiares, haja vistas as inúmeras ações persecutórias, assediadoras e criminosas em seu desfavor.
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Ressalta ainda que, durante a confecção do Reds o seu nome não foi encontrado no sistema Reds e nem na intranet PM, ou seja, nenhuma menção a sua situação funcional de policial militar, agravando ainda mais o sentimento de assedio, perseguição, menosprezo e tristeza por mais uma ação desproporcional típica da organização criminosa a qual ele vem denunciando, que é um dos maiores esquemas de corrupção dentro da polícia militar de Minas Gerais e do estado de Minas que envolve adulteração de boletins de ocorrência para fins de falsa redução de índices de criminalidade.
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