
- 02/05/2025 - Itapecerica/MG
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A Justiça Militar julga nesta quarta-feira (13) 12 soldados do Exército acusados de assassinar dois inocentes no Rio de Janeiro, no episódio conhecido como o dos ’80 tiros de fuzil’.
A cena foi chocante. Soldados do Exército miraram um carro lotado com uma família – pai, mãe, filho, avó – e dispararam 257 tiros (80 tiros de fuzil) contra o veículo. Naquele dia 7 de abril de 2019, não havia bloqueio na pista nem ordem para parar na avenida em Guadalupe, bairro periférico do Rio de Janeiro.
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Um homem desceu ferido do carro e morreu. Era o músico Evaldo Rosa dos Santos. Testemunha da cena, o catador de recicláveis Luciano Macedo atravessou a pista para tentar ajudá-lo e também foi alvejado. Saldo na avenida: dois inocentes mortos.
Até hoje, passados 30 meses do que a família considera assassinato de indefesos, não há explicação plausível por parte dos militares para o caso.
A Justiça Militar da União vai julgar os militares acusados pela prática de dois homicídios consumados, duas tentativas de homicídio e por omissão de socorro.
A ação penal, sob o nº 7000600-15.2019.7.01.0001 tramita na 1ª Auditoria Militar, da 1ª Circunscrição Judiciária Militar (1ª CJM), primeira instância da Justiça Militar da União, no Estado do Rio de Janeiro.
À época, questionado sobre o caso, o presidente Jair Bolsonaro classificou como “incidente” e emendou: “O Exército não matou ninguém”.

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