Com a ajuda de duas ONG, Polícia Militar encontra cão, vítima de maus-tratos em Onça de Pitangui (MG)

Na tarde desta sexta-feira (28), em Onça de Pitangui, no Centro Oeste mineiro foi encontrado o cão que foi vítima de maus-tratos por um casal, na última quinta-feira (27), no povoado de Capoeira Grande, que causou forte comoção nas redes sociais, após a divulgação do vídeo. Após o registro da ocorrência e o encaminhamento do casal de autores, a mulher de 37 e o homem de 48 anos, à Delegacia de Polícia de Pará de Minas, os militares continuaram as buscas ao cão, que havia sido abandonado pelo casal em uma estrada próxima ao povoado.   A matéria continua após a publicidade Na tarde desta sexta-feira, com apoio de militares da Companhia da Polícia Militar de Meio Ambiente e de duas Organizações Não Governamentais, ONG, o referido cachorro foi encontrado em uma estrada, na zona rural de Onça de Pitangui. Ele apresentava dois ferimentos aparentemente não muito graves, sendo um na orelha e outro nas costas. O cão estava um pouco assustado. O animal foi encaminhado à uma clínica veterinária, situada em Pitangui (MG), onde passará por tratamento e depois será encaminhado a uma das duas ONG que ajudaram na sua localização, a Fucinho Carente de Pitangui e a Aumigo, de Conceição do Pará. Ambas atuam em prol dos direitos dos animais. Entenda o caso: Na noite desta quinta-feira (27), no povoado de Capoeira Grande, município de Onça de Pitangui, a Polícia Militar prendeu um casal acusado de maus-tratos contra um cão de sua propriedade, após gravar suas ações e divulgar um vídeo, que causou comoção de grande alcance em redes sociais. Foram apreendidos o celular e roupas usados durante a gravação do vídeo, bem como uma espingarda de pressão, munições e bombas do mesmo tipo usadas nos maus-tratos ao animal. [caption id="attachment_88667" align="alignnone" width="1024"] Foto: Polícia Militar/Divulgação[/caption]   Moradores do município em pauta informaram à Polícia Militar sobre o vídeo gravado pelo casal mostrando os maus-tratos, após ter alcançado grande circulação em redes sociais, inclusive após postagem de uma artista militante dos direitos dos animais. Os militares foram até o povoado para apurarem as denúncias, encontrando o casal em sua residência, sendo identificados como uma mulher de 37 anos e um homem de 48. Eles admitiram os maus-tratos ao cachorro mostrado no vídeo, alegando que a galinha já estava morta quando a amarraram, juntamente com bombas, ao corpo do animal, colocando fogo para que os artefatos estourassem. Segundo os autores fizeram tais atitudes como forma de correção e castigo ao cão, que teria atacado e comido algumas galinhas que eles criam. Eles admitiram que gravaram o vídeo com o celular pessoal e em seguida levaram o cachorro no seu veículo e o soltaram a cerca de 3 km do povoado, em uma estrada, próxima de uma fazenda. Relataram ainda que o animal é novo, com aproximadamente 06 meses de idade e que, por este motivo, possivelmente não tenha conseguido encontrar o caminho de volta até o momento. Durante buscas na residência do casal, foram encontradas as roupas usadas pelos autores durante os maus tratos, conforme mostradas no vídeo, bem como o celular usado para gravar as imagens. Foram encontradas ainda uma espingarda de pressão, 22 munições calibre .28 e 5 bombas de tamanho médio, do tipo comprado em mercearias. O casal foi preso e conduzido à Delegacia de Polícia, em Pará de Minas. Foram realizadas buscas nas estradas próximas ao povoado, mas até o momento o cão, vítima dos maus-tratos, não foi encontrado para socorro e encaminhamento aos órgãos competentes. Siga-nos Também no Instagram: @destaknews

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