Novo comandante decidirá se oficiais que também furaram fila do imunizante serão punidos.
O coronel Julian Rocha Pontes foi exonerado do comando geral da Polícia Militar do Distrito Federal por ter furado a fila de vacinação contra a Covid-19 junto a outros dois oficiais. O governador Ibaneis Rocha assinou a decisão, que foi publicada em edição extra do Diário Oficial nesta sexta-feira (2).
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A imunização das forças de segurança, de acordo com a programação do governo do Distrito Federal, começaria pelos profissionais que estão na linha de frente, que trabalham nos postos de vacinação. Isso porque esses policiais estão mais sujeitos à contaminação pelo novo coronavírus.
Os profissionais da área administrativa começariam a ser vacinados somente depois da vacinação dos policiais que atuam nas ruas, fazendo a segurança da população. O coronel Pontes e outros oficiais do comando da PM, contudo, furaram a fila e receberam a vacina antes do programado, o que gerou críticas dentro e fora da corporação militar.
CRÍTICAS APÓS AÇÃO
O deputado distrital Roosevelt Vilela (PSB), também bombeiro militar, gravou um vídeo criticando Pontes. Na gravação, o parlamentar prometeu solicitar oficialmente o afastamento do coronel do comando da PM, bem como acionar o Ministério Público. Além disso, Vilela também defendeu a exoneração dos oficiais.
Em razão do ocorrido, Ibaneis assinou a exoneração de Pontes nesta sexta mesmo e nomeou o coronel Márcio Cavalcante de Vasconcelos como substituo. O novo comandante decidirá se os demais oficiais envolvidos — que ocupam cargos administrativos na PM — também receberão punições.
Vasconcelos é ex-subsecretário de Operações Integradas (Sopi) do Distrito Federal e tem 27 anos de serviços prestados à Corporação.
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