Vacinas compradas por prefeitos têm que ser entregues para o SUS, decreta Saúde

O Ministério da Saúde reforçou que municípios e Estados brasileiros têm autonomia para negociar e comprar vacinas contra a Covid-19. No entanto, frisou que todos os imunizantes devem ser entregues para a pasta, que fará a divisão igualitária para todo o território nacional.   A matéria continua após a publicidade Link para baixar o aplicativo   "Somos um só país e não haverá essa divisão entre Norte e Sul, Leste e Oeste, ricos e pobres. Essa é a posição do Ministério da Saúde. Essa é a posição do SUS", declarou o ministro Eduardo Pazuello nesta segunda-feira (15). Betim, Belo Horizonte, Santa Luzia e Contagem são alguns dos municípios de Minas Gerais que fizeram acordos para comprar milhões de doses da Sputnik V, imunizante desenvolvido na Rússia.   A negociação é legal e pode ser concretizada mas, segundo Pazuello, todas as doses devem ser repassadas para o ministério. "Os Estados e municípios podem comprar vacina, sim. Eles podem comprar vacinas e o produto da compra desses Estados e municípios devem vir para o PNI (Programa Nacional de Imunização) para ser distribuído em todo o Brasil", frisou o chefe da pasta.   "O PNI é a base da vacinação do povo brasileiro, pelo SUS", declarou. Pazuello destacou, ainda, que “é preciso cuidado com as propostas e decisões paralelas". O ministro citou o consórcio de governadores do Nordeste que formalizou a compra de 37 milhões de doses da Sputnik V.   Segundo ele, o contrato fechado com a farmacêutica russa deve ser encaminhado para o ministério, que fará um segundo contrato para receber, financiar e distribuir as vacinas pelo PNI. "Não podíamos perder a compra de 37 milhões", destacou.   Também nesta segunda, o ministro informou que a pasta está custeando pesquisas para comprovar se os menores podem receber as doses das vacinas desenvolvidas para uso adulto. "O ministério está financiando estudos para que a gente possa ter a segurança de vacinar menores também", declarou.

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