Na manhã desta segunda-feira (27), o Jornal TRIBUNA procurou o delegado regional Tiago Ludwig para apurar sobre o trabalho de busca pela formiguense Juliana Oliveira Silva, que está desaparecida desde o último dia 7. Segundo o delegado, a busca continua sem novidades.
Enquanto isso, a mobilização social para encontrar Juliana continua crescendo. Um vídeo com várias mulheres questionando “onde está Juliana” está sendo divulgado nas redes sociais.
O vídeo foi enviado à imprensa pelo departamento de comunicação da Prefeitura, que também está auxiliando na busca pela formiguense.
Motivo
Como na redes sociais, houve acusações de que Juliana poderia ter fugido de casa por estar sofrendo violência doméstica, inclusive cárcere privado, foi realizada uma investigação nesse sentido. No entanto, essa possibilidade foi descartada, segundo o delegado.
Ele afirmou que esse não foi o motivo do sumiço da jovem e destacou que nunca houve qualquer registro de violência por parte da jovem e nem nenhum relato de parentes, amigos ou vizinhos que pudesse comprovar a acusação. O marido de Juliana é alcoólatra, mas não tem registro de violência conta a esposa, segundo Tiago.
Ainda de acordo com o delegado, até o fechamento desta edição, não havia indicativo de existência de crime contra Juliana.
Desaparecimento
O desaparecimento de Juliana foi registrado em um Boletim de Ocorrência na Polícia Militar no dia 11 de julho, pelo pai da jovem, Vicente Rosa, que mora em outro bairro e só tomou conhecimento do sumiço da filha dias após o ocorrido, quando o marido dela contou. Desde então, a PM e a Polícia Civil realizam diligências e apuram pistas sobre o paradeiro da garota.
Vicente disse ainda que por conta da esquisofrenia, Juliana fazia acompanhamento no Centro de Atenção Psicosocial (Caps) de Formiga duas vezes por semana. No dia do desaparecimento, uma profissional do Caps foi até a casa da jovem, mas Juliana não estava no ponto de encontro, como de costume.