Santos possui um programa especial para o cuidado da saúde das pessoas a partir de 60 anos que moram sozinhas ou passam a maior parte do tempo sem ninguém: o Televida. Trata-se de um serviço de teleassistência residencial gratuito que funciona 24 horas. Atualmente, o Programa possui 250 equipamentos, disponibilizados conforme alguns critérios.
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Esse é um dos programas que reforça a eleição de Santos como a melhor cidade para se viver após os 60 anos pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Ao aderir ao Televida, é instalado um aparelho junto ao telefone fixo do idoso com sistema de viva-voz de forma a conectar toda a casa. Em caso de necessidade, basta acionar um botão de emergência localizado em uma pulseira ou colar para que uma central de atendimento entre em contato, por meio de viva-voz. Quedas, hipertensão e mal-estar generalizado são os principais motivos de acionamento.
Após ouvir a queixa do paciente, a central de atendimento pode entrar em contato com pessoas de relacionamento do idoso (listadas durante a inscrição no programa) ou até acionar o Samu. Semanalmente, a central entra em contato com o paciente para verificar se o aparelho está em pleno funcionamento, além de fazer perguntas sobre a condição de saúde do usuário.
Ana Maria Soares, 66 anos, moradora da Ponta da Praia, é uma das usuárias do serviço. Acionou o botão uma vez, quando precisou de ambulância do Samu. “O Televida é muito importante”, considera.
No final de fevereiro, atendeu uma ligação da central e informou que estava com a pressão oscilando. Imediatamente, seu irmão foi contatado.
“Com o idoso monitorado, sabemos que, em caso de queda, mal- estar ou piora das cardiopatias, por exemplo, a empresa acionará os familiares e ou o Serviço de Urgência, diminuindo com isto o risco de óbito e sequelas crônicas que surgem como consequência de problemas de saúde”, destaca Rubia Lorraine, enfermeira e coordenadora de Atendimento Domiciliar.
Como ter acesso
A inscrição para o Televida é feita nas policlínicas.
É necessário que o paciente tenha mais de 60 anos, seja acompanhado na unidade de saúde há pelo menos 6 meses; more sozinho ou passe a maior parte do tempo sozinho; e tenha alguma doença crônica, como hipertensão, ou doenças cardiológicas. Um agente comunitário de saúde faz visita domiciliar para confirmar as informações dadas na policlínica.
Não podem fazer parte do programa os pacientes que apresentam doenças neurológicas como Mal de Alzheimer ou demência, já que não saberão utilizar corretamente o serviço.
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