A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta (22), a Operação Círculo Vicioso, segunda fase da Operação Tritão, para desarticular um grupo que fraudava licitações e contratos públicos na Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Segundo a PF, o esquema causou prejuízo de mais de R$ 100 milhões à empresa.
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Entre os alvos da ‘Círculo Vicioso’ está o ex-deputado federal Marcelo Squassoni. A 5ª Vara da Justiça Federal de Santos expediu ordens de prisão temporária e de busca e apreensão contra o ex-parlamentar.
Deputado Marcelo Squassoni. Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Ao todo, agentes cumprem 21 mandados de prisão temporária e 24 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Santos, Guarujá, Ilha Bela, Bragança Paulista, Serra Negra (SP), Duque de Caxias (RJ) e Fortaleza (CE). As buscas são realizadas em 21 endereços ligados a pessoas físicas e em três empresas.
A ação tem apoio da Controladoria Geral da União e do Ministério Público Federal.
Objetos apreendidos em um dos alvos da operação Círculo Vicioso, em Santos. Foto: Polícia Federal
A Polícia Federal indicou que, com base em provas obtidas durante a Operação Tritão, colaborações premiadas e informações de membros da atual Diretoria da Codesp, foi possível comprovar as fraudes inicialmente investigadas pela primeira fase da operação, desencadeada em outubro de 2018.
Segundo a corporação, foram identificadas ainda outras fraudes foram executadas após a prisão de alguns membros da organização criminosa.
Os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, associação criminosa, fraude a licitações e corrupção ativa e passiva, indicou a PF.
Objetos apreendidos em um dos alvos da operação Círculo Vicioso, em Santos. Foto: Polícia Federal
Com a palavra, o ex-deputado Marcelo Squassoni
A reportagem tenta contato com o ex-deputado Marcelo Squassoni. O espaço está aberto para manifestação.
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