Nas cidades que compõem o 63º Batalhão de Polícia Militar, todos os aparelhos celulares furtados ou roubados serão bloqueados imediatamente, através da Central de Bloqueio de Celulares do Estado de Minas Gerais (CEBLOC), da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais. A pessoa que tiver seu aparelho celular furtado ou roubado após cadastra-lo no CEBLOC, através do site http://cbloc.seguranca.mg.gov.br/, o aparelho será imediatamente bloqueado.
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Na nova dinâmica, no mesmo momento em que o cidadão for realizar o registro de ocorrência de furto ou roubo, em uma unidade da PM, o policial acessará o sistema da Cbloc e realizará o bloqueio. De forma simples, rápida, como a plataforma permite além dos impactos na área de segurança, o cidadão vai ter a garantia de que nenhum dado pessoal que está no aparelho, como fotos, caminhos de GPS salvos, entre outros, sejam acessados pelo criminoso. A CEBLOC é uma plataforma segura, qualquer pessoa tem condições de acessa-la, mais caso não consiga é só procurar a Sede do 63º Batalhão situado na Rua Nossa Senhora da Abadia,745, bairro Palmeiras em Formiga ou em uma unidade da Polícia Militar mais próxima da sua residência.
Confira os 12 municípios da área do 63º BPM que você pode solicitar o bloqueio do celular.
Arcos, Pains, Pimenta, Córrego Fundo, Itapecerica, Camacho, São Sebastião do Oeste, Iguatama, Bambuí, Tapiraí, Medeiros e Formiga, onde fica a sede do 63º Batalhão de Polícia Militar.
Quase 15 mil aparelhos roubados e furtados já foram bloqueados pela Central de Bloqueio de Celulares
Iniciativa da Secretaria de Justiça e Segurança Pública facilita a inutilização de uma das principais moedas de troca do crime; roubo de celular já apresenta queda de 28% em Minas e 33% na capital.
A Central de Bloqueio de Celulares do Estado de Minas Gerais (Cbloc) está celebrando um ano de operação nesta semana. A iniciativa, que desburocratizou o processo de bloqueio de aparelhos para o cidadão após serem furtados ou roubados, já inutilizou quase 15 mil celulares, diminuindo o valor de mercado destes produtos no mundo do crime, principalmente no que diz respeito à receptação. A Central de Bloqueio é um sistema que pode ser utilizado por qualquer mineiro de forma gratuita e fácil, já que para bloquear o celular e proteger dados pessoais como fotos ou caminhos de GPS salvos, ele só precisa do número da linha, e não mais do IMEI – identificação internacional do equipamento móvel.
Após o registro da ocorrência, o cidadão deve ir até a página da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e, em menos de três cliques, realizar a inutilização do celular. Há também a vantagem para o cidadão da ampliação das chances de ele ter o seu celular de volta, caso ele seja encontrado pelas autoridades policiais, se ele tiver sido identificado e bloqueado na plataforma Cbloc.

Algumas unidades da Polícia Militar também começaram neste ano, a bloquear os aparelhos roubados e furtados imediatamente após o registro da ocorrência. O 60º Batalhão, com sede em Nova Serrana, foi o pioneiro. A ação também está sendo realizada em outros municípios, como Montes Claros, Divinópolis, Carmo do Cajuru, Cláudio, São Gonçalo do Pará, Itaúna e Itatiaiuçu.
Para o subsecretário de Inteligência e Atuação Integrada da Sejusp, Cel. Etevaldo Caçadini, a inutilização do aparelho, via Central de Bloqueios, reflete diretamente na criminalidade. “A Cbloc é importante porque atende as pessoas lesadas na ponta da linha e ainda inibe a ação criminosa. Os criminosos estão pensando duas vezes antes de praticar qualquer tipo de roubo ou furto no Estado, já que o produto será inutilizado”. Cel. Caçadini também ressalta o “empenho das forças de segurança do Estado, que têm tralhado para divulgar o serviço para a população, principalmente no interior, o que tem contribuído, e muito, para o sucesso do projeto”, celebra o subsecretário.
Devido a esse esforço conjunto, as ocorrências de roubo de celulares em Minas já apresentam uma redução de 28% em relação aos primeiros cinco meses do ano passado. De janeiro a maio de 2018, foram 20.052 registros, contra 14.343 no mesmo período de 2019. Em Belo Horizonte, a queda chegou a 33%, indo de 7.569 registros no mesmo período de 2018, para 5.060 em 2019.
Evitando a receptação
Para potencializar o efeito da inutilização do aparelho com resultados para a segurança pública, a Cbloc faz, pelo site da Sejusp, o bloqueio de equipamentos cujo registro da ocorrência tenha acontecido até 48 horas antes. Essa é uma forma de ampliar a chance de a inutilização do celular acontecer ainda enquanto o equipamento estiver nas mãos do criminoso e receptador.
Fotos: Divulgação Sejusp