Guarda municipal de Santos é preso com 26 mil cápsulas de cocaína

Um guarda civil municipal de Santos, de 32 anos, foi preso na madrugada desta quinta-feira (23) ao ser flagrado transportando 26 mil cápsulas de cocaína na Rodovia Rio-Santos (Doutor Manoel Hyppolito Rego), em Bertioga. 
O flagrante foi feito por policiais militares rodoviários durante uma abordagem de rotina, na altura do quilômetro 192 da Rio-Santos, por volta das 2h30. O guarda dirigia seu Ford Ka preto, no sentido Bertioga/São Sebastião, e apresentou "nervosismo acima do normal" quando foi parado, segundo a polícia. 

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Ao vistoriarem o carro, os policiais encontraram no banco traseiro duas bolsas contendo as milhares de cápsulas de cocaína. O peso da droga é de 35,8 quilos.
Questionado sobre o entorpecente, o guarda, que estava de folga, disse que o retirou no Centro de Guarujá e o levaria para Maresias, em São Sebastião, sob o pagamento de R$ 2 mil. Ele, porém, não especificou quais são os endereços de origem e destino. 
Na revista pessoal, os policiais apreenderam R$ 412,00.
O acusado foi levado para a Delegacia Sede de Bertioga, onde foi autuado em flagrante pelo delegado Fábio de Oliveira Martins Pierry. 
No interrogatório formal, o guarda nada quis declarar. Durante a elaboração do flagrante, a Guarda Municipal foi acionada pelo delegado e um inspetor da corporação acompanhou os trabalhos.
O acusado foi recolhido para a carceragem da Delegacia de Guarujá.
Comissão vai definir sanções
A Prefeitura de Santos informou que a Guarda Civil Municipal vai encaminhar o caso à Comissão Permanente de Inquérito (COMINQ), que irá definir as sanções previstas no estatuto da Guarda, entre elas, a possível expulsão do guarda.
Ele foi admitido por meio de concurso público realizado em 2014, de acordo com a Administração Municipal. 
"Toda a documentação exigida, o que inclui o atestado de antecedentes criminais, não apresentou irregularidades", afirma a Prefeitura.
Durante o período de treinamento para exercer a função externa, o guarda apresentou licenças médicas e não concluiu o curso preparatório e o probatório (período de experiência), segundo a Administração Municipal, reapresentando-se ao serviço apenas em 2018, quando foi designado para função administrativa na corporação. 

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