Professores do DF são alvo de operação por fraude em concurso público

A Polícia Civil do Distrito Federal (DF) deflagrou hoje (28) a Operação Magister contra fraudes no concurso público da Secretaria de Educação. Seis professores da rede pública de ensino, nomeados no último concurso, são alvos de mandados de prisão. A matéria continua após a publicidade Os policiais civis da Coordenação de Combate ao Crime Organizado, ao Crime contra a Administração Pública e contra a Ordem Tributária (Ceco) cumprem 11 mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão em diversas regiões do Distrito Federal. A Magister é a terceira fase da Operação Panoptes, que investiga a máfia dos concursos públicos e os grupos criminosos que se dedicam a essas fraudes no DF. De acordo com a Polícia Civil, os candidatos que compraram as vagas nos concursos também são alvo das investigações. O valor da vaga variava de acordo com o concurso e era, em média, até 20 vezes o salário do cargo. Nas duas primeiras fases, 12 pessoas foram presas, suspeitas de aliciar os candidatos para a realização da fraude. Segundo a Polícia Civil, entre os presos estava Hélio Ortiz, considerado o líder do grupo. De acordo com as investigações, a organização criminosa utilizava quatro formas de fraudes: uso de pontos eletrônicos por onde os candidatos recebiam as respostas; uso de aparelhos celulares deixados em locais da prova, como nos banheiros; utilização de identidades falsas, para que uma pessoa se passasse pelo candidato; participação de integrantes das bancas examinadoras na organização criminosa. O nome da operação, Panoptes, tem como referência um gigante de 100 olhos da mitologia grega, pois seriam necessários muitos olhos atentos às fraudes em concursos públicos.

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