Polícia Civil cumpre 24 mandados de prisão em operação contra tráfico de drogas na Vila Cemig em BH

De acordo com a corporação, 300 policiais cumpriram 24 mandados de prisão. Um helicóptero da corporação deu apoio às equipes e cães farejadores também ajudaram nas buscas. A matéria continua após a publicidade Um balanço parcial da ação aponta a prisão de 24 pessoas. Segundo a PC, 14 delas terão penas ampliadas, pois já estavam no sistema prisional por motivos diferentes da operação desta sexta. Outras duas foram presas em fases anteriores da operação e, nesta sexta-feira, quatro suspeitos foram conduzidos, três por uso de drogas e um por desacato. Durante as buscas a PC também apreendeu 50 pinos de cocaína, 45 porções de maconha, 30 pedras de crack, um fuzil calibre 762, cinco munições calibre .9 milímetros e aparelhos celulares. Na ação, os policiais também encontraram várias cartas de líderes de facções presos, endereçadas a moradores. A Polícia Civil informou que não pode divulgar o teor das correspondências, mas que elas serão usadas no desenrolar das investigações.
Vingança
Virgínia Almeida, delegada titular da 2ª Delegacia do Barreiro, explicou que a operação 'Revenge' (vingança, em tradução livre do inglês) é fruto de mais de um ano de investigação sobre quadrilhas criminosas especializadas em tráfico de drogas, com porte de armas de fogo e atuação no aglomerado da Vila Cemig. [caption id="attachment_20529" align="alignnone" width="626"] Foto: Polícia Civil/Divulgação[/caption] "Foram identificadas facções rivais que se instalaram na localidade, visando a tomada de poder do comércio ilegal de entorpecentes. Como resultado, houve a morte de diversas pessoas", afirmou. A Polícia Civil identificou os principais líderes de cada gangue e descobriu que a vingança era a principal engrenagem do confronto. Desde 2010, os grupos criminosos do local têm se confrontado, incluindo atentados, planejamento de ataques e mortes de familiares dos líderes.
Início das investigações
A Polícia Civil investiga, ainda, o assassinato de um agente penitenciário em março deste ano. O servidor público que trabalhava numa unidade carcerária da Grande BH, teria envolvimento com mortes e o tráfico de drogas na Vila Cemig.

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