Itapecerica, MG – Um filhote de macaco bugio foi resgatado em estado crítico na última sexta-feira (5), após ser encontrado sozinho e debilitado às margens da rodovia MG-260, próximo ao distrito de Lamounier. A ação, coordenada pela Prefeitura de Itapecerica, foi fundamental para garantir a sobrevivência do animal, que agora passa por um processo de reabilitação.
O resgate teve início graças à sensibilidade de uma protetora animal. Ao avistar o pequeno macaco em situação de vulnerabilidade, ela agiu prontamente, entrando em contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a Defesa Civil de Itapecerica. A resposta, segundo a prefeitura, foi imediata e eficaz.
A primeira a atuar no caso foi a veterinária voluntária Dayse Gondim. Ela realizou uma avaliação clínica de emergência, constatando que o filhote estava extremamente fraco e desidratado. Com a situação sob controle, a equipe municipal organizou o transporte do animal para um local seguro.
O bugio foi levado para a Fazenda Laboratório da UNIFOR-MG, onde recebeu os primeiros cuidados intensivos. No local, uma equipe de veterinários monitora o animal 24 horas por dia, garantindo alimentação adequada e o tratamento necessário para sua recuperação.
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Próximos passos para a reabilitação
Assim que estiver mais forte, o filhote será transferido para o CETRAS (Centro Especializado em Reabilitação de Animais Silvestres) em Divinópolis. O objetivo final é prepará-lo para que possa ser reintroduzido em seu habitat natural, com saúde e segurança.
A Prefeitura de Itapecerica aproveitou o caso para reforçar a importância da preservação das espécies silvestres. Os macacos bugios, em particular, são cruciais para o equilíbrio ecológico, pois atuam como dispersores de sementes, contribuindo para a regeneração de florestas e a manutenção da biodiversidade. A presença desses animais em uma região é um indicativo positivo da saúde do ecossistema local.
O caso do filhote de bugio serve como um lembrete de que "cada vida silvestre importa" e que a colaboração entre a comunidade e o poder público pode fazer a diferença na proteção da fauna local.
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