Um incêndio mobilizou o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) na tarde da última quinta-feira (24), em Belo Horizonte. As chamas, fora, registradas em um tradicional espaço comunitário de samba localizado na Rua Maria Pietra Machado, no bairro São Paulo, região Nordeste da capital, provocaram pânico e exigiram uma rápida intervenção para conter o fogo e resgatar moradores presos em andares superiores.
Chamas e Fumaça Intensa Marcam o Início do Incidente
O alerta para o Corpo de Bombeiros foi dado por volta das 16h30, quando vizinhos e pedestres notaram uma densa coluna de fumaça e labaredas intensas emergindo do espaço cultural. Segundo relatos preliminares obtidos no local, a origem do fogo parece ter sido uma caixa de som, indicando um possível curto-circuito ou superaquecimento.
Um morador da região, foi um dos primeiros a perceber o incêndio. Em um ato de bravura, ele tentou, por conta própria, debelar as chamas incipientes. No entanto, a rápida propagação do fogo, alimentada por materiais inflamáveis no interior do espaço, tornou sua tentativa infrutífera. "Ele fez o que pôde, mas as chamas tomaram conta muito rápido. A fumaça era sufocante", relatou uma testemunha.
Resgate e Ação Eficaz dos Bombeiros
Com a chegada das equipes do Corpo de Bombeiros, o cenário era de tensão. Além do combate direto ao fogo no prédio, a maior preocupação era com os moradores das residências situadas nos andares acima do espaço de samba. A fumaça tóxica e espessa havia tomado a escadaria do edifício, impedindo a evacuação imediata.
"Moradores de residências que ficam em andares acima de onde ocorreu o incêndio tentaram descer da edificação, mas devido à fumaça não foi possível realizarem a evacuação. Após o combate realizado pelo Corpo de Bombeiros, esses moradores foram retirados da edificação em segurança", detalhou o Corpo de Bombeiros em nota oficial. A ação rápida e coordenada dos militares foi crucial para garantir a integridade física de todos os envolvidos, que foram avaliados no local, sem registro de feridos graves.
Para controlar e extinguir o foco do incêndio, os bombeiros utilizaram aproximadamente 3.150 litros de água, demonstrando a intensidade das chamas e a necessidade de um volume considerável para o rescaldo. O trabalho foi minucioso para garantir que não houvesse reignição.
Vistoria da Defesa Civil
Após o trabalho de rescaldo realizado pelos bombeiros, a Defesa Civil de Belo Horizonte permaneceu no local. Equipes do órgão aguardaram a conclusão total dos procedimentos de segurança para iniciar a vistoria técnica da estrutura do imóvel, e avaliar a extensão dos danos e determinar se o prédio oferece condições de segurança para moradores.
Por Bruno Ferreira | Destaknews
Fotos: Bruno Ferreira e Corpo de Bombeiros