Mulher de 26 anos é presa por homicídio em João Monlevade (MG), após esfaquear namorada do ex

Um crime passional foi registrado na cidade de João Monlevade, na região Central de Minas Gerais, na noite de sábado (12). Uma mulher de 26 anos foi presa em flagrante sob a suspeita de assassinar a atual namorada de seu ex-companheiro. O crime ocorreu em via pública e mobilizou equipes da Polícia Militar.

Detalhes do Crime

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima, uma mulher de 35 anos, foi encontrada já sem vida quando a polícia militar chegou ao local. A suspeita, cuja identidade não foi divulgada, foi localizada nas proximidades, em um ponto de ônibus, aguardando transporte.

O ex-namorado da agressora, um homem de 31 anos, relatou à polícia que caminhava pela rua com sua atual companheira quando foi surpreendido por um ataque. Segundo seu depoimento, a ex-namorada o atingiu com uma paulada na cabeça e, em seguida, tentou esfaqueá-lo. Ao tentar se defender, ele caiu no chão, momento em que a agressora se voltou contra sua namorada e desferiu duas facadas, atingindo a clavícula e as costas da vítima.

Prisão e Coautoria

A Polícia Militar informou que, inicialmente, a principal suspeita estava acompanhada por uma amiga de 23 anos, que fugiu durante o ataque. No entanto, a amiga foi posteriormente localizada e presa por coautoria no crime. As autoridades investigam o grau de envolvimento da segunda mulher no homicídio.

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Motivação Passional

Em seu depoimento à polícia, a autora confessa do crime alegou ter se sentido motivada a atacar após ver um "story" publicado pelo ex-namorado em uma rede social. A publicação mostrava o homem em uma lanchonete com sua nova namorada. Segundo o relato do ex-namorado, a suspeita teria inclusive respondido ao "story" com um emoji de "palmas", demonstrando sarcasmo antes de cometer o crime.

Investigação em Andamento

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que busca esclarecer todos os detalhes e circunstâncias do crime. As duas mulheres permanecem presas e à disposição da Justiça. A motivação passional é a principal linha de investigação, mas outras hipóteses não estão descartadas.

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