Após um período turbulento marcado por desinformação e fake news sobre uma suposta taxação, o sistema de pagamentos instantâneos Pix demonstrou resiliência e recuperação na segunda quinzena de janeiro. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, o volume de transações via Pix se aproximou dos patamares históricos na terceira semana do mês, totalizando 1,923 bilhão de operações. Este número representa um crescimento de 0,24% em comparação ao mesmo período de novembro de 2024.
A disseminação de notícias falsas sobre a cobrança de impostos sobre o Pix gerou receios e impactou negativamente o volume de transações no início do mês. Entre os dias 1 e 15 de janeiro, houve uma queda de 13,4% no número de operações em relação a dezembro de 2024, mês que tradicionalmente registra um pico nas movimentações financeiras. No entanto, a rápida reação do governo e do Banco Central, juntamente com a busca pela verdade por parte dos usuários, contribuiu para a recuperação observada na segunda metade do mês.
Apesar da recuperação na segunda quinzena, o volume total de transferências via Pix em janeiro apresentou uma queda de 13,1% em comparação a dezembro. Essa queda reflete o impacto da desinformação que circulou no início do mês, mesmo com a posterior recuperação.
Governo atua para combater fake news e garantir a gratuidade do Pix
Para conter a disseminação de notícias falsas e restabelecer a confiança dos usuários, o governo brasileiro implementou uma Medida Provisória que reforça a isenção de impostos para transações via Pix e garante o sigilo bancário dos usuários. A nova legislação também proíbe a cobrança de tarifas diferenciadas para as operações realizadas por meio do sistema.
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A revogação de uma norma anterior, que visava modernizar a fiscalização do Pix, mas que foi distorcida e utilizada como base para as fake news, também contribuiu para a retomada da confiança. A Receita Federal teve papel fundamental no esclarecimento dos fatos e no combate à desinformação, que inclusive levou a tentativas de fraudes.
Com essas medidas, o governo busca consolidar o Pix como uma ferramenta essencial e acessível para a realização de transações financeiras no Brasil, reforçando seu compromisso com a transparência e a segurança do sistema.
