Rampas de Acessibilidade em Nova Serrana (MG) Geram Polêmica nas Redes Sociais; assista ao vídeo

Um vídeo mostrando rampas de acesso para cadeirantes que, ironicamente, dificultam a acessibilidade, viralizou nas redes sociais. O arquiteto em projetos urbanos, Antonelli Alves, morador de Nova Serrana (MG), foi quem chamou a atenção para o problema ao compartilhar as imagens, que rapidamente acumularam mais de 30 mil interações e geraram indignação entre os internautas.

As rampas, localizadas no cruzamento das ruas Guarani com Afonso Pena, no Bairro Vila Operário, em Nova Serrana, no centro-oeste mineiro, apresentam erros gritantes de planejamento e execução, tornando-as praticamente inutilizáveis para o público que deveriam atender.

 

Ao G1, a Prefeitura de Nova Serrana, afirmou que as obras de recapeamento, incluindo as rampas de acessibilidade, foram realizadas seguindo as normas da NBR 9050/2020. A administração municipal especificou que as obras mencionadas no vídeo não se referem ao Bairro Operário, como inicialmente divulgado, mas sim às avenidas João Gonçalves do Amaral, no Bairro Vila Vera Cruz, e Rua Guarani, no Bairro Marisa.

Segundo a Prefeitura, foram construídas 62 rampas de acessibilidade nessas localidades, com um investimento total de R$ 22.127,20, recurso proveniente de um convênio estadual, sendo a construção das rampas um requisito para a obtenção do mesmo. A Prefeitura ressaltou ainda que a manutenção dos passeios públicos, onde as rampas estão instaladas, é de responsabilidade dos proprietários dos imóveis, e que realiza notificações em casos de irregularidades para garantir a segurança da mobilidade urbana.

Detalhes das Obras Realizadas pela Prefeitura
Localização Número de Rampas Investimento
Avenida João Gonçalves do Amaral, Bairro Vila Vera Cruz Parte das 62 rampas Parte dos R$ 22.127,20
Rua Guarani, Bairro Marisa Parte das 62 rampas Parte dos R$ 22.127,20
Total 62 R$ 22.127,20

Apesar dos esclarecimentos da Prefeitura, a polêmica permanece, já que o vídeo evidencia a ineficácia das rampas no local indicado pelo arquiteto. A situação levanta questionamentos sobre a fiscalização das obras e a real aplicação das normas de acessibilidade, reforçando a importância da participação da sociedade na cobrança por espaços públicos mais inclusivos e acessíveis a todos.

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