A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu a investigação do caso de tortura e racismo contra um homem negro de 45 anos, portador de sofrimento mental, em Itaúna, região Centro-Oeste do estado. O crime, que ganhou ampla repercussão após a divulgação de um vídeo nas redes sociais no Dia da Consciência Negra (20 de novembro), chocou a população local e gerou uma onda de indignação em todo o país.
As agressões ocorreram em 21 de novembro, e a Polícia Civil agiu rapidamente após tomar conhecimento dos fatos através da circulação do vídeo. As investigações levaram à identificação dos dois envolvidos no crime: um homem de 44 anos, suspeito de ser o autor das agressões físicas e verbais, e outro de 32 anos, responsável pela gravação e divulgação do vídeo.
O homem de 44 anos teve sua prisão preventiva decretada e encontra-se custodiado no sistema prisional. Já o homem de 32 anos foi ouvido pelas autoridades e responderá, inicialmente, em liberdade. A Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou os dois suspeitos pelos crimes de tortura e racismo.
Penas Severas
A gravidade dos crimes cometidos contra a vítima pode resultar em penas severas para os acusados. A legislação brasileira prevê pena de até 15 anos de prisão para os crimes de tortura e racismo. A Polícia Civil ressalta a importância da denúncia de crimes dessa natureza e reforça seu compromisso com a apuração rigorosa de casos de violência e discriminação.
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Repercussão e Apoio à Vítima
A divulgação do vídeo nas redes sociais gerou comoção e manifestações de repúdio por parte da sociedade civil e de organizações de defesa dos direitos humanos. Entidades locais estão prestando assistência à vítima e à sua família, oferecendo suporte psicológico e jurídico. O caso reacendeu o debate sobre a vulnerabilidade de pessoas com sofrimento mental e a necessidade de políticas públicas mais efetivas para protegê-las da violência e da discriminação.
Entenda o Caso
Homem é Preso por Crime de Racismo e Tortura em Itaúna (MG)
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