Na manhã desta quinta-feira (17), a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) desencadearam uma significativa operação contra uma organização criminosa que, segundo as investigações, estava envolvida em uma série de atividades ilícitas, incluindo roubos de cargas, tráfico de drogas, crimes violentos e lavagem de dinheiro. Esta ação, batizada de Operação Ladinos, tem como alvo um grupo que se revelou uma das maiores facções criminosas atuantes no Brasil, com operações concentradas principalmente nas regiões Sudeste e Nordeste do país.
Durante a operação, foram cumpridos 19 mandados de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão em diversas localidades, abrangendo os estados de São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Bahia, Pernambuco e Alagoas.
As investigações relativas a este caso tiveram início em 2022, após uma denúncia que indicava que o líder da organização de roubos de cargas residia em Campinas. Na ocasião da prisão desse líder, há dois anos, os agentes encontraram não apenas documentos falsos, mas também cartões de banco registrados em nomes de outros membros da quadrilha, o que levantou suspeitas sobre uma rede complexa de atividades fraudulentas.
O grupo criminoso se utilizava de sofisticadas estratégias para ocultar seus ganhos, como a criação de empresas de fachada, o uso de identidades falsas e a inserção de "laranjas" nas transações financeiras. De acordo com os investigadores, as movimentações financeiras eram fracionadas e estruturadas de maneira a esconder centenas de milhões de reais provenientes de diversas atividades ilícitas, tornando difícil a rastreabilidade do dinheiro.
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Além disso, é importante ressaltar que os integrantes da organização já enfrentam múltiplos processos judiciais relacionados a suas atividades criminosas anteriores. Com a nova investigação em andamento, eles estão agora respondendo a acusações adicionais de organização criminosa e ocultação de capitais. Este desdobramento demonstra não apenas a força das investigações, mas também a intenção das autoridades de responsabilizar severamente os responsáveis por tais crimes.
Fotos: Polícia Federal/Divulgação
