A Polícia Civil cumpriu, na quarta-feira (8), em Pitangui, região Centro-Oeste de Minas Gerais, mandado de prisão preventiva contra um investigado, de 28 anos, acusado de matar um homem, de 52, no dia 23 de dezembro do último ano. As investigações apontam que a motivação do homicídio está relacionada com uma discussão ocorrida antes do crime.
No dia dos fatos, testemunhas acionaram a Polícia Militar após encontrarem a vítima, na residência dela, com vários ferimentos na cabeça. Ela foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhada para uma unidade de saúde, porém não resistiu aos ferimentos e morreu. O laudo pericial apontou que o homem teve um traumatismo cranioencefálico provocado por um instrumento contundente.
Trabalho investigativo
Assim que acionada, a Polícia Civil instaurou inquérito policial para elucidar o caso. De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Douglas Taveira, "testemunhas relataram que a vítima, antes de ficar inconsciente, disse que reconhecia o autor e informou o nome dele – um indivíduo com quem ela já teve desentendimentos”, explica.
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As investigações apontaram que, na madrugada dos fatos, a vítima e o acusado haviam entrado em vias de fato, tendo este saído do confronto ameaçando o homem de 52 anos com um pedaço de pau. “Por volta de 1h30, depois desse primeiro atrito, a vítima foi emboscada pelo autor e atacada com um golpe de instrumento contundente na região da cabeça. Na sequência, ela ainda conseguiu caminhar até sua residência”, conta o delegado.
Prisão
Diante dos elementos de prova e considerando a gravidade do crime, a PCMG representou pela prisão preventiva do acusado, que foi prontamente deferida pela Justiça e cumprida na quarta-feira (8). O investigado foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil em Pitangui, onde negou a autoria do homicídio. Posteriormente, ele foi encaminhado ao sistema prisional e permanece à disposição do Poder Judiciário.
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"O inquérito segue em trâmite final para o indiciamento do acusado pelo crime de homicídio qualificado, cometido mediante recurso que dificultou a defesa da vítima”, finaliza Douglas Taveira.
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