Família de brasileira presa em Bali faz vaquinha para contratação de um advogado especialista para ajudar a jovem

Na Indonésia, cujas leis antidroga estão entre as mais rigorosas do mundo, penas podem ir da prisão perpétua à morte.

Familiares e amigos de Manuela Vitória de Araújo Farias, presa em flagrante com 2,5 quilos de cocaína no aeroporto de Bali, na Indonésia, organizaram uma vaquinha para arrecadar fundos e destiná-los à contratação de um advogado especialista para ajudar a jovem.

A brasileira, de 19 anos, foi detida em 31 de dezembro e no último dia 27 foi indiciada por tráfico de drogas. No país do Sudeste Asiático, cujas leis antidroga estão entre as mais rigorosas do mundo, as penas podem variar de prisão perpétua até morte por fuzilamento.

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A campanha dos entes queridos de Manuela Vitória, no Instagram com a conta @ajudemanuelavitoria, é uma rifa de R$ 10, cujo prêmio ao ganhador é de R$ 500.

No texto de descrição da vaquinha virtual, os amigos de Manuela não expõem o que pensam a respeito da detenção e se de fato a jovem teve envolvimento consciente no caso. “Uma garota tão jovem deve pagar com a vida ou com prisão perpétua?”, questionam, no entanto.

Com o valor arrecadado, eles buscarão um representante especializado em Direito Internacional para colaborar com a defesa da jovem.

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Ao R7, Luiza Araújo, tia de Manuela, relata que a família tentava falar com a jovem desde o fim de dezembro, contato que ocorreu semanas depois, quando ela avisou que estava presa em Bali. Os familiares ficaram muito abalados, diz Luiza.

“Não sabemos o que levou a Manu a fazer isso, mas nós sabemos que tem pessoas por trás. Porque a Manuela ela é uma garota jovem, cheia de sonhos e que não tem maldade”, lamenta a tia, que diz que a sobrinha tentou voltar atrás quanto à viagem, mas, ameaçada, sentiu que não tinha alternativa além de embarcar.

Brasileira presa por tráfico internacional de drogas em Bali
REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

Com o valor arrecadado pela rifa, os familiares buscarão um representante especializado em direito internacional para auxiliar na defesa da jovem.

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“O que nós sabemos é que por livre e espontânea vontade ela não iria. Nós que conhecemos ela temos certeza disso”, afirma Luiza, que completa: “A vaquinha é o que nos resta. O objetivo não é nem que ela seja solta, mas tentar tirar a Manu da pena de morte e da prisão perpétua. Ela merece uma segunda chance, só tem 19 anos.”

A prisão

Em dezembro, Manuela Vitória saiu de Belém (PA), onde vive sua família, com destino a Florianópolis (SC), onde foi aliciada por uma quadrilha.

Amante do surfe, ela havia recebido a proposta de ter aulas desse esporte na Indonésia, relatou a família. Em troca, deveria levar uma mala ao país.

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O advogado da família relatou à Record TV que a jovem não sabia o conteúdo transportado na bagagem e, por isso, foi surpreendida com a detenção ao chegar a Bali, capital indonésia.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que presta assistência aos familiares de Manuela Vitória.

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