Eduardo Jorge Pinto foi preso na noite de terça-feira (23). Somente no mês de agosto deste ano, ele cometeu quatro crimes no intervalo de 20 dias.

Eduardo Jorge Pinto, de 28 anos, o homem que matou o primo bebê de 11 meses e feriu outros quatro parentes, na noite desta terça-feira (23), em Brumadinho, na Grande BH, tem extensa ficha criminal.
No sistema de registros de ocorrência policial, o nome de Eduardo foi encontrado em 21 casos entre 2015 e 2022.
Eduardo aparece como vítima e autor de ocorrências de ameaça, resistência, lesão corporal, furto, tentativa de homicídio e violência doméstica.
4 crimes em agosto
Somente no mês de agosto deste ano, Eduardo Jorge Pinto cometeu quatro crimes no intervalo de 20 dias.
- Dia 3
Eduardo foi qualificado pelo crime de lesão corporal. O pai do suspeito procurou uma delegacia de Polícia Civil e denunciou que o filho estava o agredindo com socos, chutes e pauladas.
- Dia 4
Um dia depois da denúncia de agressão feita pelo pai, Eduardo Jorge foi parado, quando pilotava uma moto, em uma abordagem policial. Ele aparentava, segundo o boletim de ocorrência (BO), estar alcoolizado. Eduardo teve a carteira recolhida após se negar a fazer o teste do bafômetro.
- Dia 14
Dez dias depois, Edurado Jorge foi preso suspeito de ter invadido a casa da ex-companheira e a ter agredido.
Segundo a PM, a mulher levou golpes de soco e teve ferimentos causados por mordidas.
- Dia 23

Na terça-feira (23) à noite, Eduardo Jorge matou o primo de 11 meses e baleou outros quatro primos, três menores e um maior de idade.
O histórico do BO revela que ele confessou a autoria do crime, ele ainda teria dito aos policiais que o motivo do ataque seria uma tentativa de internação à força para tratar um problema com drogas.

A equipe do g1 questionou a Polícia Civil para saber o motivo de Eduardo Jorge Pinto ter sido solto após a prisão por violência doméstica no dia quatro de agosto.
Além disso, a habilitação dele havia sido rcolhida e ele usou a moto no crime que culminou na morte do primo, um bebê de 11 anos.
Até a última atualização desta reportagem não havia retorno da Polícia Civil.