Investigado recebeu ao menos 18 benefícios fraudulentamente somente no primeiro semestre de 2020
A Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira (14), no município de Ouro Preto (MG), um mandado de busca e apreensão, expedido pelo juízo da Justiça Federal em Divinópolis (MG), em continuação à ação de combate às fraudes do Auxílio Emergencial.
Após investigações, foi possível identificar que um homem, residente em Ouro Preto (MG), seria beneficiário de valores fraudados. Ao menos 18 benefícios foram recebidos por meio de boletos bancários, o que causou mais R$ 10 mil de prejuízo somente no primeiro semestre de 2020.
É possível que este valor esteja subdimensionado em relação ao total de fraudes perpetradas pelo investigado, pois os dados em questão não abarcam auxílios concedidos no segundo semestre de 2020 e nos anos de 2021 e 2022, o que será objeto de análise posterior.
As medidas são parte de uma Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial - EIAFAE, da qual participam a Polícia Federal, o Ministério Público Federal – MPF, o Ministério da Cidadania - MCid, a CAIXA, a Receita Federal - RF, a Controladoria-Geral da União - CGU e o Tribunal de Contas da União - TCU, no sentido de identificar a ocorrência de fraudes massivas e desarticular a atuação de organizações criminosas.
A Polícia Federal continuará a adotar outras ações policiais visando a coibir e apurar este tipo de fraude no Estado. Importante destacar que todos os pagamentos indevidamente realizados são objeto de análise por parte da Polícia Federal e das demais instituições integrantes da EIAFAE.
Portanto, orienta-se àqueles que requereram e receberam as parcelas não preenchendo os requisitos do art. 2º da Lei nº 13.982/2020 que realizem a devolução dos valores, sob pena de estarem passíveis de ter sua ação objeto de investigação criminal.