- 04/05/2025 - Itapecerica/MG
Início
Destaque
A Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) transmite nesta segunda-feira (14), o eclipse solar visto parcialmente no Brasil. O fenômeno é observado de forma total na Argentina, no Chile e no sul dos oceanos Pacífico e Atlântico. As cidades chilenas de Temuco e Villarrica estão entre os melhores locais para acompanhar o espetáculo natural.
O fenômeno que faz o dia se transformar em noite por alguns minutos ocorre quando a Lua se interpõe entre o Sol e a Terra. "Como a Terra gira ao redor do Sol num plano, supondo que o Sol esteja no centro da face superior de uma mesa, a Terra se move em torno do Sol no nível desta superfície. Ao mesmo tempo, a Lua gira em torno da Terra, mas o plano de órbita lunar é inclinado um pouco mais de 5º em relação à face da mesa e geralmente a Lua passa acima ou abaixo do Sol. Mas quando a Lua cruza o plano da órbita da Terra, entre o Sol e o nosso planeta, e todos ficam alinhados, ocorre um eclipse solar", explica Paulo Sergio Bretones, professor do Departamento de Metodologia de Ensino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Onde pode ser visto no Brasil?
Em cidades das regiões sudeste, sul e centro-oeste.
Em São Paulo, o eclipse começou às 12h45 (horário de Brasília), quando a Lua Nova começou a 'tocar' o disco do Sol. "A Lua irá cada vez mais ocultar o disco do Sol até que, às 14h04, o Sol terá 43% de seu diâmetro coberto pelo nosso satélite. Nesse momento, quando 31% da área do Sol for obscurecida pelo disco lunar, estará a 62 graus de altura sobre o horizonte. Então, a Lua começará a sair da frente do Sol até que às 15h16min sairá por completo", explica Bretones.
Em Porto Alegre, o fenômeno é visto parcialmente desde as 12h23 (horário de Brasília). A previsão é de que 60% do disco do Sol esteja encoberto pela Lua às 13h50. O eclipse solar parcial deve durar até as 15h12.
Em Cuiabá, o eclipse parcial começou às 11h33 (horário de Brasília), com término às 13h29. A visão máxima estava prevista para as 12h32.
Siga-nos no Instagram, Threads, Facebook, Twitter e entre para nosso grupo no WhatsApp
Leia também
DN