A Polícia Federal indiciou nesta quinta (16), o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, o ex-assessor da Secretaria de Planejamento do tucano, Sebastião Eduardo Alves de Castro e o ex-tesoureiro de campanha Marcos Monteiro por corrupção passiva, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro. As investigações foram conduzidas pela Lava Jato a partir de delações do grupo Odebrecht.
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Além das colaborações, a PF obteve documentos, cópia do sistema de informática da empreiteira, análise de extratos telefônicos e conversas por Skype e ligações que indicariam a prática de cartel no Metrô de São Paulo e no Rodoanel, além de oitivas de testemunhas.
Investigado, o cunhado de Alckmin, Adhemar Ribeiro, não foi indiciado porque a PF entendeu que os crimes a ele atribuídos já prescreveram.
O relatório de indiciamento de Alckmin foi enviado ao Ministério Público Eleitoral, a quem caberá oferecer eventual denúncia contra o ex-governador e os outros dois citados na investigação.
Em nota, a defesa classificou como ‘injustificável’ e ‘precipitado’ o indiciamento do tucano. “O ex-governador sequer foi chamado a prestar esclarecimentos que poderiam ter evitado o seu indevido e imerecido indiciamento”, afirmam os advogados Marcelo Martins de Oliveira e José Eduardo Rangel de Alckmin.