Polícia está à caça de pelo menos quatro criminosos que tentaram assaltar banco em Matozinhos

A Polícia Civil busca pistas de pelo menos quatro criminosos que mantiveram empregada e parentes de funcionário do Banco do Brasil reféns enquanto planejavam pegar dinheiro da agência bancária em Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A modalidade é conhecida como "crime do sapatinho".
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A mulher e dois filhos, de 6 e 12 anos, do gerente do Banco do Brasil, sequestrados junto com o bancário foram libertados na Praça São Vicente, no Bairro Padre Eustáquio, Noroeste de Belo Horizonte, no início da tarde desta sexta-feira. Momentos antes, os bandidos deixaram a empregada doméstica da família em Ribeirão das Neves, também na Grande BH.
Segundo os delegados Ramon Sandoli e Priscila Pereira Santos, o gerente do BB foi abordado na noite de quinta-feira quando se dirigia para seu carro, logo após o serviço. “Ele viu o pneu do carro furado e quando se abaixou foi abordado por dois criminosos”, diz Sandoli. Do local próximo à agência do BB, os bandidos foram com o gerente para a casa dele, onde também foram feitos reféns a mulher e dois filhos. Por volta das 23h, o trio foi colocado no porta-malas de um carro pequeno e levado para um cativeiro, onde passaram a noite com outros dois bandidos. Na manhã de hoje, uma funcionária da família também foi rendida quando chegava para trabalhar e acabou levada para outro cativeiro. Os criminosos condicionaram a liberação de familiares e funcionária do gerente depois que ele entregasse o dinheiro do cofre da agência, ação marcada para às 11h.
[caption id="attachment_24485" align="alignnone" width="600"] Reprodução/WhatsApp[/caption]
Ramon Sandoli disse que as polícias Civil e Militar foram acionadas com informações de alguma situação estranha e cercaram a agência antes que a retirada do dinheiro se consumasse, frustrando os planos dos ladrões. Com a derrotada do plano, primeiro foi liberada a funcionária da família, em Ribeirão das Neves. Depois, mãe e dois filhos, na Praça São Vicente, em BH.
O próximo passo da investigação é identificar criminosos e cativeiros. A polícia acredita que são bandidos profissionais nesse tipo de crime.
[caption id="attachment_24486" align="alignnone" width="622"] Reprodução/WhatsApp[/caption]

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